15.8.09

O fado do 31

Por Antunes Ferreira

ULTIMAMENTE, o 31 é número empolgante para os sportinguistas. É a camisola de Liedson, que vai ser Português dentro de dias, a tempo de tentar resolver o problema dos golos da selecção nacional. E de safar o infeliz Carlos Queirós. O Levezinho tem direito a cartaz especial empunhado por adeptos mais expectantes: ele resolve! E está tudo dito. Umas largas vezes não resolve coisa nenhuma, porque a equipa verde e branca é o que sabe. (...)

O 31 já era célebre por mor de um fado. Antigo, que foi inclusive interpretado pela Beatriz Costa e hoje faz parte do repertório do Rodrigo. A letra é a melhor justificação para se entender que o 31 para nós quer significar sarilho grosso. Recordo aqui parte dela «À porta da Brasileira; dois tipos encontram dois; juntam-se os quatro e depois; lá começa a cavaqueira; agrava-se a chinfrineira; vai aumentando o zum zum; vem bomba arrebenta e pum; depois mais tarde vereis; 24, 26, 29 e 31 ... Ai !!!»

Poderia também referir o restaurante 31 da Armada, mais um exemplo apenas. No entanto, a partir da segunda-feira desta semana um novo elemento veio juntar-se a todos os outros. Pelo início da madrugada, membros do blogue com o mesmo nome, 31 da Armada, encostaram tranquilamente, uma escada à varanda da Câmara Municipal de Lisboa, treparam e substituíram a bandeira lisboeta ali hasteada pela da monarquia. (...)

Texto integral [aqui]

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2 Comments:

Blogger Maria said...

Meu amigo:

Isto é tudo um grande 31. Fiquei parva com a curta entrevista do Sr Duarte. Como cidadão, até não o acho antipático. Aquela resposta, só me veio dar mais razões para ser republicana, mesmo cpm todas as asneiras feitas e ditas, em nome da Républica.
Reis? Nem nos baralhos porque não gosto de jogar às cartas.
Beijinho

15 de agosto de 2009 às 15:01  
Blogger Valdemar Possidónio said...

Sr. Dr. Ferreira

Sou monárquico e do P.P.M. e amigo do seu colega Dr. A. Ferreira do Amaral que, como sabe, também é.

Por ser monárquico não compreendo muito bem a sua sanha contra um acto não violento que se destinou a dizer que a Monarquia existe, está viva e é precisa, face ao descalabro a que chegou o nosso Portugal.

Mas tenho de concordar consigo apenas num aspecto: onde estava o agente ou os agentes da PSP que por ali deviam estar em serviço? Cada vez há menos segurança e os Portugueses sabem-no e bem. Onde será que vamos parar?

Cumprimentos

15 de agosto de 2009 às 17:59  

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