Sempre, sempre jovem
Por Joaquim Letria
OS ADULTOS NÃO QUEREM envelhecer, os adolescentes não desejam partir e as crianças patinam em linha ou de “skate”, como se nunca crescessem na vida.
Vivemos a época da infantilização dos adultos e da puerilização das crianças. Viva a regressão generalizada!
Estamos numa sociedade de emoções sincronizadas. Escondemo-nos no útero da origem para não assistir ao desastre da modernidade. Isto não é a depressão de 1929, é a regressão de 2009.
Procura-se ser cada vez mais novo, prolongando ao máximo a adolescência. O rejuvenescimento é o grande produto que todos querem. É como as batatas fritas do bife, o acompanhamento ideológico, agora transformado em “psico-poder”. Daí vermos cada vez mais psicólogos, psiquiatras e neurologistas teóricos, misturados com filósofos, a rodearem-nos e os meninos mimados que atiraram o mundo para esta fossa a recusarem-se a mostrarem-se, receosos da turba de assalariados pobres e resignados.
Foi Nietsche, no seu “Zaratustra”, quem pôs o homem a voltar a ser criança. Depois de ser o camelo que transportava os fardos da educação e dos valores, transforma-se em leão e destrói os ídolos antes de se tornar, de novo, criança. Para Nietsche tratava-se de viajar alegremente para a inocência do futuro. O que faz uma certa diferença do que vemos por aí.
OS ADULTOS NÃO QUEREM envelhecer, os adolescentes não desejam partir e as crianças patinam em linha ou de “skate”, como se nunca crescessem na vida.
Vivemos a época da infantilização dos adultos e da puerilização das crianças. Viva a regressão generalizada!
Estamos numa sociedade de emoções sincronizadas. Escondemo-nos no útero da origem para não assistir ao desastre da modernidade. Isto não é a depressão de 1929, é a regressão de 2009.
Procura-se ser cada vez mais novo, prolongando ao máximo a adolescência. O rejuvenescimento é o grande produto que todos querem. É como as batatas fritas do bife, o acompanhamento ideológico, agora transformado em “psico-poder”. Daí vermos cada vez mais psicólogos, psiquiatras e neurologistas teóricos, misturados com filósofos, a rodearem-nos e os meninos mimados que atiraram o mundo para esta fossa a recusarem-se a mostrarem-se, receosos da turba de assalariados pobres e resignados.
Foi Nietsche, no seu “Zaratustra”, quem pôs o homem a voltar a ser criança. Depois de ser o camelo que transportava os fardos da educação e dos valores, transforma-se em leão e destrói os ídolos antes de se tornar, de novo, criança. Para Nietsche tratava-se de viajar alegremente para a inocência do futuro. O que faz uma certa diferença do que vemos por aí.
«24 horas» de 20 de Agosto de 2009
Etiquetas: JL
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