1.3.10

O meu amigo Ludgero

Por A.M. Galopim de Carvalho

– Sejas bem-vindo, rapaz! – Alegrou-se o Ludgero ao ver-me aproximar da grande e frondosa azinheira que lhe servia de poiso, a meio de uma suave colina, entre a Herdade da Defesa e S. Sebastião da Giesteira.
Estávamos nos primeiros dias de Julho. Já fazia calor, embora ainda faltasse um bom bocado para o meio-dia. Concentrados nas sombras à sua volta, meia centena de porcos limpavam o chão de bolotas, raízes e tudo o que fosse bicheza de comer, sob a vigilância atenta do Faísca. De olhar vivo e guedelhudo, o rafeiro não perdia de vista os animais. Mesmo quando deitado e em jeito de dormir, não parava de rodar as orelhas fitas na perscruta de qualquer sinal. (...)
Texto integral [aqui]

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5 Comments:

Blogger R. da Cunha said...

Mais uma interessante estória do professor.

1 de março de 2010 às 19:10  
Blogger Ribas said...

Belo texto!

2 de março de 2010 às 15:04  
Blogger GMaciel said...

Confessando a minha ignorância, pegunto se há o livro que nos conte a estória completa? A pergunta é séria.

2 de março de 2010 às 21:36  
Blogger A. M. Galopim de Carvalho said...

Resposta a GMaciel

A estória é uma versão adaptade e reduzida da intutulada "Arrozinho do Céu", no livro de minha autoria, "...Com Poejos e Outras Ervas", editado pela Âncora Editora.
Galopim de Carvalho

2 de março de 2010 às 22:38  
Blogger GMaciel said...

Muito obrigada pela resposta. Tomei nota e vou comprá-lo. Gostei da estória, do estilo limpo e desempoeirado, da escrita clara, sem pretensões... o que vai sendo raro nos dias que correm. Parabéns pelo talento - que desconhecia, confesso. Aliás, sou uma ignorante que se esforça por o deixar de ser. (complicado, não é?)

Grata uma vez mais.
:)

3 de março de 2010 às 11:17  

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