COMO se sabe, a bola até é capaz de transformar pessoas extremamente civilizadas em verdadeiros australopitecus. Quando, à partida, esse adepto já é uma besta-quadrada e - para mais - se lhes dá a possibilidade de se expressar anonimamente... então o resultado só pode ser inqualificável. Veja-se o que apareceu [aqui] numa altura em que, nesse blogue, os comentários ainda estavam abertos a todos.
NOTA: de acordo com o Joaquim Letria, foi decidido não apagar o texto - antes divulgá-lo - de tão paradigmático que é.
5 Comments:
Na altura li, mas sempre me ensinaram que há certas coisas que devem (e merecem) ser ignoradas.
Opiniões, cada qual tem a sua: se for para optar pela via do insulto fácil, mais vale guardá-las bem guardadinhas.
Até porque o futebol (no caso em apreço) não passa disso mesmo: futebol!
Não perco o sono com as vitórias ou as derrotas, nem o desporto contribui para a minha carteira, razão pela qual não me aborreço muito com isso.
E há coisas bem mais importantes a discutir e a ter em conta que, por norma, costumam "passar ao lado".
Mas enfim, continua-se na onda dos F´s como se isso nos levasse a algum lado...
Claro!
Mas veja os termos espantosos que um "estudante universitário" usa ao dirigir-se a alguém que podia ser pai (ou até avô) dele!
Para já não falar na grafia...
-
De qualquer forma, não percebo como é que o JL se deu ao trabalho de lhe responder pois, ao fazê-lo, promoveu o individuo à categoria de pessoa normal!
Nem de propósito:
«A GNR deteve um reformado suspeito de ter morto a tiro um homem numa rua de Vila Marim, concelho de Mesão Frio, devido a alegados desentendimentos provocados pelo jogo de domingo entre o Sporting e o FC Porto, disse fonte policial»
(Sol-online)
Esrevevi, no comentário ao post, que o comentário do "universitário" deveria ser eliminado, não como acto de censura, mas como acto higiénico. Opiniões discordantes? Ainda bem que as há e deve haver. Insultos pessoais gratuitos, não. Também entendo que o JL não devia dar-se ao tralho de responder, promovendo um imbecil qualquer que deve ter um olho no meio da testa.
O que sucede é que o "comentário" é muito mais do que um simples comentário:
O que importa (e foi por isso que não se apagou o vómito), é que se trata de um verdadeiro "case study" do que é uma certa juventude universitária (!!), e dos extremos a que se pode chegar quando o assunto é bola.
E - mais ainda - quando se está seguro da impunidade que o anonimato dá.
Tirando isso, o que o indivíduo diz não interessa rigorosamente nada.
Enviar um comentário
<< Home