4.5.10

Antony Flew

Por Nuno Crato

UM EXCELENTE artigo de José Cutileiro no Expresso da passada semana trouxe-me a notícia de que o filósofo inglês Antony Flew tinha falecido. No artigo referia-se o ateísmo do filósofo e a sua conversão ao deísmo, isto é, à crença na existência de alguma inteligência criadora do mundo, mas não necessariamente num deus que influenciasse a vida dos homens, como é o Deus do cristianismo e de outras religiões.
Antony Flew nascera em Londres, em 1923, e tinha sido professor em Oxford e outras grandes universidades. O seu ateísmo tornara-se lendário – o seu artigo “Theology and falsification”, de 1955, foi, segundo alguns, o artigo filosófico mais lido da segunda parte do século XX. (...)
Texto integral [aqui]

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3 Comments:

Blogger GMaciel said...

"secundarizar os conteúdos curriculares e prejudicar a transmissão de conhecimentos"

Formam-se, por isso mesmo, o que alguém - já não me lembro quem, desculpem - já chamou de os "especialistas ignorantes". Já conheci alguns, mais do que gostaria, e concordo com o "ignorantes" mas ainda não percebi qual a especialidade deles. Ou será ignorantes especializados?

Uma boa razão, não, uma excelente razão para eu procurar o livro.

4 de maio de 2010 às 14:59  
Blogger Luís Bonito said...

Também não deixa de ser interessante a controvérsia que existiu (quase no fim da sua vida) devido à publicação do livro "There is a God", que se pode ler nos artigos da Wiki em http://pt.wikipedia.org/wiki/Antony_Flew

4 de maio de 2010 às 19:54  
Blogger Nuno Sotto Mayor Ferrao said...

Caríssimo Professor Nuno Crato,

Desconhecia este interessante filósofo, mas afigura-se-me que o mais importante é a convicção laica ou religiosa( agnóstica, ateísta ou teísta ).

Por outro lado, o Cristianismo parece-me ter a vantagem de incorporar uma doutrina social e moral e um conjunto de valores que dão optimismo aos cidadãos nestes tempos de tantos "cisnes negros" ( Nassim Nicholas Taleb, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2008 ).

Quanto à educação não podemos hipotecar o valor da educação integral ( de que nos falava o filósofo Leonardo Coimbra ou mais recentemente nos lembra Bento XVI ), embora importe encontrar um equilíbrio para revalorizar os conhecimentos no ensino.

Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt

8 de maio de 2010 às 00:46  

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