A Porta Nova
Por A. M. Galopim de Carvalho
AS EXPERIÊNCIAS VIVIDAS no Largo da Porta Nova, em Évora, alargavam constantemente o meu mundo de criança. Do “funileiro à porta” ao “deita gatos” que conhecia e via trabalhar na rua do Segeiro quando, periodicamente, passavam apregoando os seus ofícios, pondo pingos de solda ou juntando cacos de loiças partidas, passei a outro nível mais avançado no trabalho de um latoeiro, o senhor Teófilo, estabelecido com oficina nas arcadas daquele largo. Aí vi como se fazia, e até ajudei a fazer uma infinidade de utensílios em folha-de-flandres. Não se generalizara ainda o uso do alumínio. Cortar a lata com tesoura apropriada, enrolá-la, fazer-lhe os rebordos, armar e soldar tudo no fim, não era trabalho para qualquer um. (...)
Texto integral [aqui]
AS EXPERIÊNCIAS VIVIDAS no Largo da Porta Nova, em Évora, alargavam constantemente o meu mundo de criança. Do “funileiro à porta” ao “deita gatos” que conhecia e via trabalhar na rua do Segeiro quando, periodicamente, passavam apregoando os seus ofícios, pondo pingos de solda ou juntando cacos de loiças partidas, passei a outro nível mais avançado no trabalho de um latoeiro, o senhor Teófilo, estabelecido com oficina nas arcadas daquele largo. Aí vi como se fazia, e até ajudei a fazer uma infinidade de utensílios em folha-de-flandres. Não se generalizara ainda o uso do alumínio. Cortar a lata com tesoura apropriada, enrolá-la, fazer-lhe os rebordos, armar e soldar tudo no fim, não era trabalho para qualquer um. (...)
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2 Comments:
Eram pardais à solta, como canta o fado. Hoje estão mais para pequenos pavões.
Não julgava o Professor capaz de uma maldade destas!
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