16.8.10

Apontamentos de Lisboa

QUEM for pela Av. 24 de Julho, tem de percorrer um calvário de horrores (lixo, grafitos, calçadas destruídas...) para chegar às 4 tapeçarias de Pastrana, no Museu Nacional de Arte Antiga. Mas vale a pena: até ao próximo dia 12 estão lá as 3 de Arzila (desembarque, cerco e entrada na cidade - imagem de cima) e a de Tânger (em sala ao lado, juntamente com os painéis de S. Vicente). Ali ao pé decorre, em permanência, a projecção de um filme explicativo.

Tudo tão impecável por dentro, quanto lastimável por fora!

4 Comments:

Blogger Catarina said...

Estivesse eu na cidade e para lá me dirigiria.

16 de agosto de 2010 às 19:35  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

As calçadas que aqui se vêem configuram um absurdo adicional:

São feitas em empedrado do tipo da calçada lisboeta (com os desenhos respectivos), mas os automóveis (e até camionetas!) são autorizados a circular em cima delas (a 5ª imagem mostra a placa de Parque de Estacionamento da Cruz Vermelha Portuguesa)!

Possivelmente, o automóvel que se vê na 4ª foto (estacionado no miradouro) está 'legal'...

Genial, não é?

17 de agosto de 2010 às 10:54  
Blogger Catarina said...

Se calhar até está mesmo “legal”! Parece que por muito que a população reclame, nada é feito, nada melhora.

17 de agosto de 2010 às 14:46  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

O problema é que, como toda a gente tem carro, há, em muitos casos, uma identidade de interesses entre prejudicados e prejudicadores.

Ou seja: o mesmo indivíduo que é empurrado para a estrada (devido a um carro mal estacionado), é o mesmo que, ali ao lado, deixa a carripana da mesma forma.

Junte-se a isso a falta de estima pela cidade, uma polícia desmotivada e uma colecção de autarcas (incluindo os da Oposição, como Santana Lopes) cujas preocupações são outras.

17 de agosto de 2010 às 15:04  

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