A cadeira de São Gens
Por Alice Vieira
FOI UM regresso a Lisboa muito atribulado. A minha mãe não parava de vomitar, e ninguém conseguia encontrar a Dra. Adelaide Cabete, para lhe acudir.
- Isto não é nada — dizia ela, para nos sossegar, mas ninguém sossegava.
- Claro — resmungava a minha avó — escolhem médicas que se interessam mais pela política do que pelos doentes e depois é isto… Deve andar lá pelos estrangeiros, a gritar que as mulheres é que devem mandar neste mundo... (...)
FOI UM regresso a Lisboa muito atribulado. A minha mãe não parava de vomitar, e ninguém conseguia encontrar a Dra. Adelaide Cabete, para lhe acudir.
- Isto não é nada — dizia ela, para nos sossegar, mas ninguém sossegava.
- Claro — resmungava a minha avó — escolhem médicas que se interessam mais pela política do que pelos doentes e depois é isto… Deve andar lá pelos estrangeiros, a gritar que as mulheres é que devem mandar neste mundo... (...)
Texto integral [aqui]
Etiquetas: AV
2 Comments:
Querida Alice
Gosto muito de a ler. Esta história encantou-me. Não porque acredite em milagres, mas porque há coincidências, mesmo que a MRP diga que não.
Vou continuar a ler este Diário.
Com toda a admiração por si, pela sua forma de escrever, pela sua maneira de encarar a vida.
Maria
Sem querer pôr-me em bicos de pés, venho chamar a atenção para o artigo que sobre este assunto publiquei no meu blogue:
http://amateriadotempo.blogspot.com/2006/07/cadeira-de-s-gens_07.html
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