O AUTOR - sueco - preparava-se para escrever uma série de 10 volumes, mas morreu inesperadamente pouco depois de entregar, na editora, os originais dos três primeiros - que ficaram conhecidos como a trilogia millennium.
Apesar de serem livros com mais de 600-700 páginas (e de letra miúda), é bem possível lê-los todos numa semana.
Alguém os quer comentar (começando, p. ex., por explicar o título do que aqui se vê - e que, ao contrário do que sucede com os anteriores, não parece ter nada a ver com o texto)?
Apesar de serem livros com mais de 600-700 páginas (e de letra miúda), é bem possível lê-los todos numa semana.
Alguém os quer comentar (começando, p. ex., por explicar o título do que aqui se vê - e que, ao contrário do que sucede com os anteriores, não parece ter nada a ver com o texto)?
7 Comments:
Está explicado, Medina!
Andas a ler demais.
Não desistas, lê-os outra vez, sempre te mantém afastado da mono mania dos passeios.
O leitor que afixou o comentário anterior tem toda a razão.
Mas não deixa de ser curioso citar Barry Hutton, um inglês que reside há muitos anos em Portugal e que, numa parte do seu livro «Os Portugueses», escreve o que se pode ler [AQUI].
Infelizmente, o facto de continuarmos a ser «os cafres da Europa» preocupa pouca gente, dando razão aos que, como Manuel Tiago (e não só), me dizem «Deixa lá isso, pensa noutras coisas!».
De facto, e ao fim de 63 anos a morar em Lisboa, cheguei à triste conclusão que o tempo de vida é escasso (e, portanto, precioso), não valendo a pena gastá-lo em lutas de antemão perdidas, onde os grunhos levam clara vantagem.
No que toca a Lisboa, fujo dela sempre que posso.
É pena, pois é uma cidade que amava mas que, cada vez mais, é anárquica, porca, caótica e desumana. Nesses dias, é com prazer que a deixo a quem gosta dela assim.
eu ate posso estar de acordo
mas isto de chamar 'os cafres da europa' é ligeiramente racista, ligeiramente
Ainda não li mas vi recentemente a sequência de filmes, de uma co-produção sueca e alemã.
Só posso dizer que a série me prendeu ao ecrã todas as semanas :-)
Excelentes temas e enredo muito bem construído.
http://stieglarsson.zdf.de/ZDFde/inhalt/1/0,1872,7894113,00.html
Essa expressão («os cafres da Europa») foi a que usou o Padre António Vieira, no séc. XVII, para dizer como é que os portugueses eram vistos pelos restantes europeus.
Caro CMR, a essa "enfeitiçante candura" dos portugueses - em português de carreirinha, "deixa arder que o meu pai é bombeiro" - chamamos nós de nacional-porreirismo. O mal que esta particularidade tem feito ao país, está à vista de todos e ninguém quer ver.
Tenho pena que alguns comentários se tenham afastado do tema do 'post'.
Claro que não é grave, mas o certo é que este 3.º livro é muito actual - no sentido em que aborda problemas como os que estamos a viver com os nossos serviços secretos, fugas de segredo de justiça, intercepções telefónicas ilegais, espionagem de e-mails, etc.
O próprio tema da obra "millennium" (como um todo) diz-nos muito:
Trata-se do jornalismo de investigação, com os seus 'free-lances', as pressões que sofre (políticas, policiais, da concorrência, etc), as escutas ilegais, as chantagens, etc.
Neste 3.º volume tem destaque o tráfico humano (com origem nos países do Leste)e a pedofilia.
Claro que a ficção se sobrepõe a tudo, mas fica muito que dá que pensar, até porque roça a realidade portuguesa.
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