3.8.11

O AUTOR - sueco - preparava-se para escrever uma série de 10 volumes, mas morreu inesperadamente pouco depois de entregar, na editora, os originais dos três primeiros - que ficaram conhecidos como a trilogia millennium.
Apesar de serem livros com mais de 600-700 páginas (e de letra miúda), é bem possível lê-los todos numa semana.

Alguém os quer comentar (começando, p. ex., por explicar o título do que aqui se vê - e que, ao contrário do que sucede com os anteriores, não parece ter nada a ver com o texto)?

7 Comments:

Blogger Manuel Tiago said...

Está explicado, Medina!
Andas a ler demais.
Não desistas, lê-os outra vez, sempre te mantém afastado da mono mania dos passeios.

3 de agosto de 2011 às 10:56  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

O leitor que afixou o comentário anterior tem toda a razão.

Mas não deixa de ser curioso citar Barry Hutton, um inglês que reside há muitos anos em Portugal e que, numa parte do seu livro «Os Portugueses», escreve o que se pode ler [AQUI].

Infelizmente, o facto de continuarmos a ser «os cafres da Europa» preocupa pouca gente, dando razão aos que, como Manuel Tiago (e não só), me dizem «Deixa lá isso, pensa noutras coisas!».
De facto, e ao fim de 63 anos a morar em Lisboa, cheguei à triste conclusão que o tempo de vida é escasso (e, portanto, precioso), não valendo a pena gastá-lo em lutas de antemão perdidas, onde os grunhos levam clara vantagem.
No que toca a Lisboa, fujo dela sempre que posso.
É pena, pois é uma cidade que amava mas que, cada vez mais, é anárquica, porca, caótica e desumana. Nesses dias, é com prazer que a deixo a quem gosta dela assim.

3 de agosto de 2011 às 13:33  
Blogger dddddddd said...

eu ate posso estar de acordo

mas isto de chamar 'os cafres da europa' é ligeiramente racista, ligeiramente

3 de agosto de 2011 às 15:18  
Blogger Luís Bonito said...

Ainda não li mas vi recentemente a sequência de filmes, de uma co-produção sueca e alemã.
Só posso dizer que a série me prendeu ao ecrã todas as semanas :-)
Excelentes temas e enredo muito bem construído.
http://stieglarsson.zdf.de/ZDFde/inhalt/1/0,1872,7894113,00.html

3 de agosto de 2011 às 16:50  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Essa expressão («os cafres da Europa») foi a que usou o Padre António Vieira, no séc. XVII, para dizer como é que os portugueses eram vistos pelos restantes europeus.

3 de agosto de 2011 às 16:52  
Blogger GMaciel said...

Caro CMR, a essa "enfeitiçante candura" dos portugueses - em português de carreirinha, "deixa arder que o meu pai é bombeiro" - chamamos nós de nacional-porreirismo. O mal que esta particularidade tem feito ao país, está à vista de todos e ninguém quer ver.

3 de agosto de 2011 às 21:07  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Tenho pena que alguns comentários se tenham afastado do tema do 'post'.

Claro que não é grave, mas o certo é que este 3.º livro é muito actual - no sentido em que aborda problemas como os que estamos a viver com os nossos serviços secretos, fugas de segredo de justiça, intercepções telefónicas ilegais, espionagem de e-mails, etc.

O próprio tema da obra "millennium" (como um todo) diz-nos muito:
Trata-se do jornalismo de investigação, com os seus 'free-lances', as pressões que sofre (políticas, policiais, da concorrência, etc), as escutas ilegais, as chantagens, etc.

Neste 3.º volume tem destaque o tráfico humano (com origem nos países do Leste)e a pedofilia.

Claro que a ficção se sobrepõe a tudo, mas fica muito que dá que pensar, até porque roça a realidade portuguesa.

3 de agosto de 2011 às 22:01  

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