"Atiram-se a eles como Tarzões!"
Por Ferreira Fernandes
O REAL MADRID não ganhava uma Taça espanhola de basquetebol há 19 anos. E o assunto interessa-nos, mesmo para os que não gostam de basquetebol. Parece que o resultado foi 91-74 contra o Barcelona e Sergio Llull marcou 23 pontos, mas isso é irrelevante.
Para começo de conversa saiba-se que havia aquele jejum de vitórias, e que nas duas últimas épocas o Real Madrid perdeu as finais para o sempiterno adversário Barcelona, o mesmo que, no domingo, ali estava para prolongar a seca. Acontece, ainda, que o basquetebol é um desporto muito técnico e muito táctico, cheio de pormenores e truques que precisam de ser preparados antes do jogo.
Vamos, então, ao que nos interessa.
No balneário, Pablo Laso, o treinador do Madrid, dirigiu-se aos jogadores e não lhes falou de... basquetebol. Nada de táticas, só de emoções. Passou-lhe o filme da anterior e antiga vitória da Copa, ainda no milénio anterior, e intercalou essas imagens com as dos jogadores atuais em momentos de alegria. Enfim, Laso fez o que, um dia, em campanha feliz, também o nosso selecionador de futebol Fernando Cabrita soube dizer aos jogadores: "Atirem-se a eles como Tarzões!"
Hoje, os portugueses estão atirados para a fossa de Mindanau porque nessa disciplina tão técnica e tática que é a Economia desconhecem o rumo. Esse rumo é preciso, mas nunca será encontrado se os líderes não souberem ter sábias palavras emotivas.
«DN» de 21 Fev 12O REAL MADRID não ganhava uma Taça espanhola de basquetebol há 19 anos. E o assunto interessa-nos, mesmo para os que não gostam de basquetebol. Parece que o resultado foi 91-74 contra o Barcelona e Sergio Llull marcou 23 pontos, mas isso é irrelevante.
Para começo de conversa saiba-se que havia aquele jejum de vitórias, e que nas duas últimas épocas o Real Madrid perdeu as finais para o sempiterno adversário Barcelona, o mesmo que, no domingo, ali estava para prolongar a seca. Acontece, ainda, que o basquetebol é um desporto muito técnico e muito táctico, cheio de pormenores e truques que precisam de ser preparados antes do jogo.
Vamos, então, ao que nos interessa.
No balneário, Pablo Laso, o treinador do Madrid, dirigiu-se aos jogadores e não lhes falou de... basquetebol. Nada de táticas, só de emoções. Passou-lhe o filme da anterior e antiga vitória da Copa, ainda no milénio anterior, e intercalou essas imagens com as dos jogadores atuais em momentos de alegria. Enfim, Laso fez o que, um dia, em campanha feliz, também o nosso selecionador de futebol Fernando Cabrita soube dizer aos jogadores: "Atirem-se a eles como Tarzões!"
Hoje, os portugueses estão atirados para a fossa de Mindanau porque nessa disciplina tão técnica e tática que é a Economia desconhecem o rumo. Esse rumo é preciso, mas nunca será encontrado se os líderes não souberem ter sábias palavras emotivas.
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