Com a mesma lógica que levou à criação do substantivo "presidenta", é possível que venhamos a ter
"agentas da polícia" (a prender "delinquentas"), "texugas", "melras", e outras curiosidades linguísticas.
Se assim for, proponho que, em compensação, se aplique a regra inversa aos substantivos "femininos" - passando a haver, p. ex., "polícios", "guios turísticos", para já não falar de "girafos", "minhocos", "carraços", "pulgos" e outras palavras que facilmente enriqueceriam o Novo Acordo Ortográfico (visto que a novidade vem do Brasil - e do mais alto nível!).
Se assim for, proponho que, em compensação, se aplique a regra inversa aos substantivos "femininos" - passando a haver, p. ex., "polícios", "guios turísticos", para já não falar de "girafos", "minhocos", "carraços", "pulgos" e outras palavras que facilmente enriqueceriam o Novo Acordo Ortográfico (visto que a novidade vem do Brasil - e do mais alto nível!).
6 Comments:
E já agora mandar por lá o nosso presidento
Meu caro Carlos,
No Brasil também há muita contestação a esta forma incorrecta de "presidenta". Mas sabia porventura que foi a senhora presidente que exigiu este tratamento?
Sim, já tinha ouvido dizer.
Mas estas coisas estão todas ligadas, e não é por acaso que o Acordo Ortográfico vem do Brasil, em que um dos argumentos usados é que "é para ajudar os analfabetos" - que, pelos vistos, bem precisam...
Não acredito que a senhora presidente não saiba exactamente a dimensão da calinada. O problema é ser preciso fazer estas pequenas coisas como o Povão gosta
Note-se que basta ficar pelos substantivos (como 'gerenta'...)para ter ideia do que se trata.
Se entrássemos pelos adjectivos (mesmo só os acabados em "ente"), era um nunca acabar:
Inteligenta, (in)competenta, prepotenta...
... É tão ridículo que chega a parecer impossível que a presidente tenha esse desiderato. Complexo?
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