10.10.13
Contribuidores
- A. M. Galopim de Carvalho
- António Barreto
- Antunes Ferreira
- Nuno Crato
- Guilherme Valente
- Alice Vieira
- J. L. Saldanha Sanches
- Carlos Medina Ribeiro
- Joaquim Letria
- Carlos Barroco Esperança
- Helena Roseta
- Pedro Barroso
- João Duque
- Nuno Brederode Santos
- Alfredo Barroso
- Maria Filomena Mónica
- Manuel João Ramos
- Carlos Pinto Coelho
Artigos anteriores mais recentes
- Se me dão licença, não, não foi em Marte
- Portugal a saque com gente perigosa
- Não podemos ser tão pouco
- Apontamentos de Lisboa
- A tirania à espreita
- A vaca que é rica e a viúva do banqueiro
- Os pinta-paredes (76)
- Como, em Lisboa, os transportes públicos são acari...
- Apontamentos analfabéticos
2 Comments:
Foi já há muitos anos que li a obra, auto-biográfica. Se bem me recordo, o autor foi condenado à morte, depois comutada em prisão na Sibéria, por se ter envolvido num qualquer movimento revolucionário contra o czar (Nicolau I?), convivendo, mal, com condenados por penas por crimes de sangue.
É capaz de ser uma sugestão para voltar a ler a obra...
A Casa dos Mortos era o nome de uma prisão na Sibéria para homens condenados a trabalhos forçados por crimes graves (havia quem tivesse 6 homicídios no curriculum), e vergastadas com fartura!
Havia penas de 25 anos, e até de perpétua.
O autor esteve lá preso durante 4 anos, quando era novo, no seguimento de um movimento político (os "dezembristas") que fracassou.
-
Por estranho que pareça, o livro lê-se muito bem. E aparece aqui referido por causadas vergastadas (de que só os nobres estavam livres - e, mesmo assim, nem sempre!).
Havia quem levasse 4000 (!!), em prestações! O castigo era acompanhado por um médico, e era interrompido para o preso ir tratar-se ao hospital! Depois regressava, e continuava.
Alguns morriam antes das 500...
Dostoievski conta a vida desses presos com todos os pormenores, sem nunca cair nas lamechices do "bom ladrão".
Enviar um comentário
<< Home