E sanções à Grã-Bretanha?
O assassino de negro por trás do jornalista americano que ia ser
degolado foi identificado como um jovem londrino. Já se sabia há muito
que a guerra síria atraiu centenas de muçulmanos de segunda geração,
sobretudo britânicos, franceses e belgas. Abdel Bary, de 23 anos, o tal
da cara escondida e faca estendida, foi um discípulo do pregador radical
Anjem Choudary. Era em Londres que Choudary, além das tresloucadas
ideias místicas que destilava com o direito inalienável que as tolices
vagas devem ter, também ensinava o que se segue: "Todas as mulheres,
muçulmanas ou não, devem usar uma burca", "quem beber álcool deve levar
40 chibatadas em público"..., - discursos de ódio que levaram ao pescoço
de James Foley. E é assim que a Europa, há década e meia amedrontada
com o perigo do radicalismo islâmico a vir, acordou com a triste
compensação de também ela exportar tarados. Foi no Iraque que o londrino
Bary degolou e os seus compatriotas, que vieram para a jihad,
prostituem as camponesas que não são da seita. Se a Grã-Bretanha não se
soube defender de dentro, tem a obrigação de não corromper o mundo com
as suas facilidades. Qualquer jihadista voltando à Inglaterra é sujeito a
um inquérito ligeiro, após o que pode viajar para onde quiser sem dizer
água vai às autoridades. Por exemplo, ir visitar Anjem Choudary à casa
mimosa em que vive, em Ilford, no Nordeste de Londres com a sua família e
as ideias de sempre.
«DN» de 26 Ago 14 Etiquetas: autor convidado, F.F
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