O Governo e os vistos dourados
Por C. Barroco Esperança
Enquanto Cavaco Silva faz de morto e Passos Coelho de primeiro-ministro,
o Governo desintegra-se. Os ministros da Justiça, Educação e Negócios
Estrangeiros arrastam-se num barco que perdeu as velas e o leme, à
espera que lhe indique o rumo a luz de que o faroleiro não sabe onde
fica o interruptor.
A demissão de Miguel Macedo, cuja permanência política era
insustentável, o que só o PM não percebia, permitiu um exercício de rara
bondade, de sequazes e adversários, a incensar o desapego ao poder e a
clarividência do político. Até Soares e Sócrates, num ataque de bonomia,
fizeram coro no panegírico ao defunto ministro das polícias (...)
Texto integral [aqui]Etiquetas: CBE
<< Home