23.7.16

Terrorismo

Por Antunes Ferreira
Numa declaração entre a surpresa e o drama a jornalista Jenette Winter da rádio pública Bavaria afirmou que nunca pensara que o terrorismo chegasse a Munique. Mas chegou. Ontem mesmo. Um tiroteio pôs em pânico as muitas pessoas que se encontravam num centro comercial que fica a cerca de 10 km do centro de Munique, o OEZ - Olympia Einkaufszentrum. Três atiradores disparam sobre os clientes causando pelo menos sete mortos e bastantes feridos
Até ao momento em que escrevo este texto nada mais se sabia sobre a ocorrência criminosa – mais uma – pois as declarações das testemunhas eram muito diversas, o que se compreende, foram foram obtidas logo após o atentado, em momentos que a tensão se conjuga com a adrenalina. A polícia logo falou num acto terrorista que logo de seguida foi, como já é, infelizmente, habitual, pelo Daesh.
O fenómeno do terrorismo cada vez é mais preocupante, mas a pergunta que se coloca é como para-lo. Esse é o busílis da questão; apenas se pode constar que uma  pessoa (neste caso admite-se que tenham sido três) faz mobilizar polícias, normalmente de intervenção, forças militarizadas, forças armadas e até militares reformados aos quais por exemplo foi pedido por François Hollande para colaborarem na segurança.
O terror não respeita fronteiras, países, cidades, muitos centros onde se encontram cidadãos livres. Ontem ainda no Brasil também foram detidas dezasseis pessoas que, alegadamente tinham planeado e organizado atentados durante os Jogos Olímpicos deste ano que vão decorrer no Rio de Janeiro.

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