23.7.17

Sem Emenda - As Minhas Fotografias

O Terreiro do Paço, com a estátua de D. José, o cais das Colunas e o cacilheiro no rio Tejo – A praça existiu durante quase três séculos, até ser destruída pelo Terramoto. A versão que lhe sucedeu foi construída depois. O seu arquitecto foi Eugénio dos Santos. A estátua equestre é de Machado de Castro e foi fundida, em 1774, de um só jacto, o que, para aquelas dimensões, era raríssimo na altura. O rei morreria três anos depois, o que ditou o imediato afastamento do Marquês de Pombal, cujo poder exercia, durante mais de vinte e cinco anos, quase sem contrapeso ou moderação. Ainda hoje, a personalidade e a política deste “secretário de Estado do Reino”, uma espécie de Primeiro-ministro, são controversas. Esta bonita praça, que os ingleses chamaram, durante um século ou dois, “do Cavalo Preto”, já teve comerciantes, mercadores, marinheiros, ministros, soldados, mendigos, árvores e automóveis. Agora tem turistas. 
 DN, 23 de Julho de 2017

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1 Comments:

Blogger José Batista said...

Uma praça belíssima.

24 de julho de 2017 às 23:27  

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