19.12.21

No "Correio de Lagos" de Novembro de 2021

 

NOTA PRÉVIA: O texto e a foto são do mês passado. Quatro semanas depois, a situação ainda tinha piorado, como é referido no número de Dezembro do "CL", que retoma o caso.
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UMA DAS REALIDADES mais irritantes no nosso país é a postura do “não é connosco” (nomeadamente quando aplicada por entidades oficiais) a que a nossa terra não podia escapar.
Apanhámos com isso quando nos queixámos à ASAE das caixas eléctricas perigosas, quando pedimos a intervenção do Ministério do Ambiente por causa dos “tapumes voadores” que havia junto à praia de Porto de Mós, e, até mesmo no que respeita à espantosa cratera logo à entrada da D. Ana, a CML e a APA agem segundo esse princípio.
Se calhar, aqui também se passa o mesmo, pois o problema deve ser com o pessoal dos “Monumentos Nacionais”.
O certo é que, em Março de 2015, alertámos neste mesmo espaço para a queda de 6 ou 7 pedras de cantaria, vindo mais tarde, em Dezembro, a saudar a sua reposição.
Pois bem, o que se passa agora é MUITO PIOR, sendo que a imagem só dá uma pálida ideia da realidade.
Esperemos não ter de confirmar, mais uma vez, como os portugueses são muito bons na especialidade do passa-culpas.

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