1.2.05

Cinderela pós-moderna

(Texto de autor desconhecido; ilustração do arquivo Corbis)

COMO CONTAR A HISTÓRIA DA CINDERELA, ÀS CRIANÇAS
(PARA QUE NÃO NOS CHAMEM VELHOS)

Há bué da time havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a chunga da madrasta e as melgas das filhas dela.
A Cinderela, Cindy para os amigos, parecia que vivia na prisa, sem tempo para sequer enviar uns mails.
Com este desatino só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta fazia bué da cenas.
É então que a Cindy fica saber de alta cena que ia acontecer: uma party!!
A gaja curtiu tótil a ideia, mas as outras chavalas cortaram lhe as bases.
Ela ficou completamente passada, mas depois de andar à toa durante um coche , apareceu lhe uma fada baril que lhe abichou uma farda bacana e ela ficou a parecer uma g'anda febra.
Só que ela só podia afiambrar da cena até ao bater das 12.
A tipa mordeu o esquema e foi pa borga sempre a abrir.
Ao entrar na party topou um mano cheio da papel, que era bom comó milho e que também a galou.
Aí a Cindy passou-se dos carretos e esbundaram "all night long" até que ao ouvir das 12 ela teve de se axandrar e bazou.
O mitra ficou completamente abardinado quando ela deu de fuga e foi atrás dela mas só encontrou pelo caminho o chanato da dama.
No dia seguinte, com uma alta fezada, meteu-se nos calcantes e foi à procura do chispe que entrasse no chanato.
Como era alto cromo, teve uma vaca descomunal e encontrou a maluca, para grande desatino das outras fatelas que tiveram g'anda vaipe quando souberam que eles iam juntar os trapos.
No fim, a garina e o chavalo curtiram largo e foram bué da happy.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Está bem visto, sim senhor! Os meus parabéns ao autor, mesmo que desconhecido.

José Santos

1 de fevereiro de 2005 às 12:03  

Enviar um comentário

<< Home