Incompetência "desastrosa"
Por alturas do tsunami de 26 de Dezembro, uma das frases que mais se ouviu foi «E se tivesse sido cá?».
Como não podia deixar de ser, apareceram logo responsáveis e irresponsáveis de todo o tipo a descansar-nos; depois, nunca mais se falou disso, e todos sabemos o que acontecerá se um dia...
No que toca a «nunca mais se falar disso», o desastre de Entre-os-Rios também tem lições a dar-nos:
À mistura com deliberações contraditórias de tribunais (que nos levam a pensar que em vez de 2 meses de férias por ano alguns até deviam ter 12), decidiu-se - e muito bem - ver se havia mais pontes em perigo.
Claro que isso implicou que algumas pessoas tivessem de levantar os seus olímpicos rabos das respectivas cadeiras (onde estavam encaixados e porventura grudados), mas valeu a pena, pois descobriu-se que, de facto, havia pontes em risco - e não eram poucas.
O tempo passou e agora, de vez em quando, lá vêm umas notícias dando conta do (pouco?) que já se fez e do (muito?) que não se fez, aparecendo sempre a falta de dinheiro no meio das patacoadas desculpabilizantes.
Ora, para abordar esse problema com um espírito construtivo, aqui fica uma ideia singela que só a actual seca impede que seja de imediato posta em prática:
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