20.7.05

TODOS conhecemos a cena da pessoa que dá uma esmola mas faz questão de dizer em que é que o dinheiro deve ser gasto.

Há até uma anedota ilustrada (julgo que da autoria de Stuart de Carvalhais) em que uma velhinha diz para o mendigo:

- Tome lá dois tostões. Mas agora não os vá gastar em vinho!
- Não, minha benfeitora. Com o que me deu, vou comprar champanhe!


Nesta foto, enviada pelo leitor C. C., pode ver-se como esse assunto pode ser resolvido a contento de quem dá e de quem recebe - e sem palavras escusadas.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Esta pode ser uma solução para o défice. O ministro da Finanças devia colocar cartazes informando qual o destino dos vários "peditórios" que nos fazem. Por exemplo, professores com horário zero, médicos a trabalhar nos seus consultórios nas horas em que deviam estar nos serviços públicos, polícias de 30 anos dentro da esquadras quando deviam estar na rua, funcionário(a)s a ler o jornalou a fazer malha, etc... Quando o respectivo chapéu estivesse vazio, encerrram-se os serviços. Nota:para quem não saiba, porro=charro.

CC

20 de julho de 2005 às 12:03  

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