Gente fina
ESTA noite, na SIC-N, tivemos direito ao penoso espectáculo de um Mira Amaral atabalhoado, nervoso, quase grosseiro, agressivo e comendo palavras.Além de não saber onde meter o braço direito (parecia que estava num café), ainda arranjou forma de ficar melhor na fotografia referindo-se sempre a Vítor Martins como "o tipo".
Se queria melhorar a imagem de homem que recebeu uma reforma obscena...
NOTA: amanhã, à mesma hora (pelas 21h), Bagão Félix lá estará, por sua vez.
Afixado por: Carlos Medina Ribeiro às 21:31
5 Comments:
Curiosidade histórica:
Quando Soares era PR e Cavaco PM, o primeiro referia-se frequentemente ao segundo como "o gajo".
Fazia-o em privado,é claro,mas de forma que cá fora se soubesse,pois vinha referido nos jornais.
C.E.
A ideia dele deve ser:
«Se querem um tipo que perceba de bancos, cá estou eu e paguem-me bem. Se, além disso, ainda querem que eu seja bem-educado, têm de me pagar mais!»
O "chá", ou se bebe em pequenino, ou já não serve para nada:
Compare-se Campos e Cunha (que nos "tratava da saúde" mas era um "gentleman"!) com o grosseiro João Soares.
Ou o educadíssimo Rui Rio com o A. João Jardim.
Ou a Edite Estrela com a Celeste Cardona.
Depois, há os que nos querem convencer que são muito finos, mas não conseguem (porque o verniz estala depressa): é o caso de Carrilho, Mário Soares, Fátima Felgueiras e Luís Filipe Menezes.
Ao menos, "gajos brutos" como Valentim Loureiro, Isaltino Morais, Avelino F. Torres ou Jorge Coelho, vê-se logo que tiveram uma educação finérrima!
Gorjão
Provavelmente foi por ser grosseiro que o homem nunca chegou a administrador no BPI, onde diz ter trabalhado dezenas de anos. Mas serviu para CEO da CGD, pela mão da Manuela. Perdemos todos e ganhou o BPI, que terá poupado uns milhões largos com a reforma do homem (se é que ele tinha a reforma tão elevada, já que na banca as reformas são estabelecidas em função da tabela do ACTV e não há, de tabela, ordenados daqueles, nem de perto nem de longe).
CC
Hoje-5ª feira-4 Agosto-21h30m-SIC-N:
Bagão Félix não precisou de fazer muito para brilhar - por contraste com Mira Amaral.
Bastou-lhe ser o oposto de um "grunho":
Contido, educado, não interrompendo o entrevistador, mostrando-se à vontade nos números (verdadeiros ou falsos, isso é outra conversa...).
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Como ministro, gostei de o ver pelas costas.
Como entrevistado, gostei de o ouvir.
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