Rosa, Roseira & Roseta
«Eu tinha hipóteses de ter um bom resultado» e completou a frase com um misterioso «Tinha... e tenho!».
Ora, assim que colocou o verbo no presente do indicativo, pareceu claro que se candidatava.
No entanto, no fim do discurso (e como se sabe), ninguém percebeu se SIM ou NÃO - por mais que ele garantisse (enfastiado e auto-convencido) que escrevia bem e tinha sido claríssimo!
Na mesma linha, Maria de Belém Roseira (*), perante a pergunta simples «Bolas! Mas é SIM ou é NÃO?!» respondeu que era uma questão de (i)literacia de quem ouve...
Seja. Mas, já que isso também é comigo, a senhora desculpar-me-á a pergunta:
Se «iliteracia» têm a ver com a incapacidade de compreensão, como é que se chama a incapacidade de expressão - especialmente quando a clareza é mais necessária do que nunca?
É que, ontem mesmo, a própria Helena Roseta (*), apoiante de Alegre, veio dizer - em defesa do poeta, imagine-se! - que ele não tinha sido claro.
Ora, se há coisa que, nesta fase, dispensamos bem, são declarações ambíguas; e também ficaríamos muito gratos se quem as produz não apelidasse - ainda por cima! - de burros e analfabetos aqueles que - evidentemente! - não as percebem.
(*) Já se sabe que não se deve brincar com o nome das pessoas. Mas o certo é que, num «partido rosa», nomes como Roseta e Roseira ficam lindamente. Se, além disso, são "de Belém"... então, melhor ainda!
3 Comments:
E os comentários de ambas provam que Roseiras e Rosetas também têm espinhos...
Se Alegre não arranja melhores apoios do que a "tia-choninha" Maria de Belém ou a espalha-brasas (ex-PSD) Helena Roseta, bem pode meter a viola no saco.
O seu ar sempre mal-disposto também não ajuda nada:
«Desconfiai do homem que não ri!» - dizia um filósofo cujo nome não recordo.
Esse filósofo era o Demócrito... acho eu, pois nunca o conheci! :)
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