Pequeno exercício acerca das "ilações"

COMO não votei em nenhum destes três (nem em nenhum dos seus opositores) estou à-vontade para fazer divagações olhando a realidade de dois pontos-de-vista diferentes (e há muitos mais, evidentemente).

Ponto de vista 1: Pelo que conheço das pessoas de Lisboa, Sintra e Porto (e não é tão pouco como isso), julgo poder garantir que, se o PS tivesse arranjado alguém menos vaidoso do que Carrilho, menos irritante do que João Soares e menos mosca-morta do que Assis, os resultados teriam sido MUITO (mas MUITO) diferentes.

Estariam, então, os "entendidos" a tirar (em relação ao governo e ao PS), ilações diferentes das que se têm ouvido ultimamente? Porventura, sim...

Ponto de vista 2: Um partido que propõe candidatos como estes está tão longe do que o povo pensa e sente que bem merece o "apertão" que levou.
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NOTA: Já depois de colocado este post, li um outro, num blogue muito animado, onde se defende (e a sério...) que Sócrates, ao "mandar para as trincheiras" uma colecção de perdedores-antecipados-escolhidos-a-dedo (a estes três, juntar Alegre, Mário Soares e sabe-se lá quem mais...), está a limpar o terreno à sua volta. Até Jorge Coelho, como responsável pelas escolhas autárquicas, foi na onda!

Como todas teorias-da-conspiração: se não é verdade...