16.12.05

"Post" aberto

Este é mais um «post aberto» para afixação dos textos que os leitores queiram publicar (em «Comentários»).

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12 Comments:

Anonymous Anónimo said...

QUERIA AQUI SAUDAR (e em altos brados, por isso escrevo em maiúsculas) O FIM DOS EDITORIAIS DO ARQUITECTO SARAIVA NO EXPRESSO!!

O homem, além de só escrever banalidades, é possuidor de uma vaidade a toda a prova.

C.E.

17 de dezembro de 2005 às 14:21  
Anonymous Anónimo said...

Ontem pudemos ouvir António Costa, António Vitorino e Jorge Coelho, discordando de Soares, e renovando os apelos à desistência a favor dele.
Minutos depois, na SIC, o principal interessado desautorizava-os.
Quando lhe perguntaram porque não ligava para o telemóvel dos outros para se entenderem, M.S. respondeu que não tinha telemóvel - uma resposta que não faz sentido, pois pode-se ligar de um fixo para um telemóvel!

Mas o que já começa a fazer sentido é que Sócrates prefira Cavaco. Entretanto, "queimou" Soares pai e filho, Alegre, Assis, Coelho...

Sócrates (um ex-JSD, nunca nos esqueçamos disso) ficará em breve com as mãos livres.
O seu cinismo e calculismo são primários mas, "para enganar-portuga", chegam e sobram.

17 de dezembro de 2005 às 14:40  
Anonymous Anónimo said...

Então e Carrilho, que também foi tão bem queimadinho?

Sócrates e seus muchachos sabem perfeitamente que quanto mais se colarem a Soares, mais abaixo ele fica. Isso é tão evidente, que só se pode compreender essa colagem com o desejo de que ele perca as eleições.

Também acho evidente que M. S., com o seu esquerdismo serôdio, criaria muito mais dificuldades a Sócrates do que Cavaco.

Já se esqueceram do que Soares disse de Sócrates? Alguém acha que o atingido (um calculista "de 1ª apanha") se esqueceu disso e lhe perdoou?

17 de dezembro de 2005 às 14:51  
Blogger Unknown said...

Rui Rio foi ofendido e (quase) agredido num bairro portuense, durante a última campanha autárquica.
Não vi (quase) ninguém indignar-se nem solidarizar-se, nem mesmo "o Presidente de TODOS os portugueses".
Rui Rio não é uma figura especialmente simpática.
Mas as ofensas a um político, em (pré-)campanha eleitoral, não são todas iguais? Ou há umas mais porcas do que outras?

(www.odivademaquiavel.blogspot.com)

17 de dezembro de 2005 às 20:58  
Anonymous Anónimo said...

Eu li (e tb ouvi na rádio e vi na TV) muita coisa sobre esse vergonhoso episódio em que Rui Rio foi afrontado.

Duarte

17 de dezembro de 2005 às 21:12  
Anonymous Anónimo said...

Hoje, domingo, dizia um senhor (estangeiro, pelo que percebi) no «Directo ao Assunto», na TSF:

«O PS não conseguiu que Guterres aceitasse ser candidato; nem Vitorino, nem Jaime Gama. E agora quer que os outros três desistam a favor de Soares, que foi a sua QUARTA ESCOLHA?!».

Pois...

18 de dezembro de 2005 às 12:02  
Anonymous Anónimo said...

Pois eu venho CONTESTAR VIVAMENTE (em maiúsculas!!) o comentário sobre os editoriais do Arq. Saraiva no Expresso. Sempre os li com enorme satisfação intelectual e cívica. Era moderno na forma, incisivo nas ideias, honesto e vertical. Não o conheço pessoalmente, mas vai fazer falta, no marasmo cinzentão, velho e bolorento dos "editorialistas do costume" que este país aceita passivamente há mais de 20 anos.

18 de dezembro de 2005 às 12:14  
Anonymous Anónimo said...

Sim, eu também ouvi o debate do Carlos Pinto Coelho na TSF e gostei. Belíssima ideia, essa de nos pôr a ouvir e conhecer o que jornalistas estrangeiros pensam da situação portuguesa. Olhares diferentes e às vezes surpreendentes. Aqueles jornalistas, sobretudo o alemão e o francês, disseram coisas certíssimas sobre Portugal em que eu nunca tinha pensado!

18 de dezembro de 2005 às 12:19  
Anonymous Anónimo said...

Aqui se transcreve uma crónica interessante:

A segurança da polícia de segurança

Há cerca de quatro anos (18-12-2001), um homem foi levado à esquadra da PSP de Torres Novas por se ter recusado a fazer o teste de «despistagem» de álcool. Ali, segundo um comunicado da PSP, atacou a graduada de serviço que tratava do expediente da sua detenção, bateu-lhe «com a cabeça» e «arrastou-a pelos cabelos», agredindo ainda um dos agentes que tentavam imobilizá-lo.

«Em consequência das agressões sofridas, a graduada da PSP ficou impossibilitada de trabalhar durante 232 dias e o agente 80 dias», acrescenta o comunicado (citado pelo «Público», 15-12-2005). O caso é obviamente muito grave, e assim o entendeu o tribunal de Torres Novas, condenando o agressor a três anos e dez meses de prisão.

Havia uma esquadra de Lisboa com a especial reputação de prodigalizar maus tratos físicos e verbais a muitos dos que lá iam parar. Isso era evidentemente grave, se os factos eram como os descreviam. Mas, como a «escola» da polícia era ou tinha sido a programada pela ditadura, acabava por ser uma situação «natural». Ignoro como evoluiu o tratamento dado aos detidos.

Mas sabe-se que até nas melhores democracias continua a haver gravíssimos abusos, envolvendo polícias civis, militares e serviços secretos. Voltemos pois ao caso referido. Julgo que os leitores estarão de acordo em que nem os detidos devem ser maltratados pela polícia, nem os agentes desta devem ser maltratados pelos detidos. Mas, deixando aqui de lado o tempo aparentemente excessivo que medeia entre os incidentes e a sentença judicial, a situação descrita faz-nos pensar em algo mais; que segurança (pública) pode prestar a Polícia de Segurança Pública, se ela própria tiver falhas de segurança, ainda por cima nas suas instalações? Que confiança poderão ter os cidadãos na protecção da polícia, se até ela carecer de protecção, havendo mesmo zonas urbanas onde é recebida a tiro?

Não sendo possível nem em geral conveniente que um suspeito ou um detido seja guardado com uma pistola encostada à nuca, talvez seja necessário que os agentes recebam maior treino de defesa pessoal e de procedimentos de segurança. Sem esquecernos que muitas esquadras não têm instalações condignas, quanto a área, equipamentos e condições de trabalho. A polícia serve, entre outros fins, para assegurar a segurança dos cidadãos (e mais ainda dos que não recorrem à violência); mas os cidadãos, se devem por um lado acatar as indicações da polícia, não podem por outro ser encarregados de protegê-la.

De modo que, se a polícia civil (na qual nunca sabemos bem se a GNR se insere, dadas as constantes referências a «militares da GNR») não se puder autoproteger ao mesmo tempo que protege os demais civis, a solução aponta teoricamente para o recurso à polícia militar. Esta, em Portugal, inclui os corpos de polícia do Exército, da Armada e da Força Aérea. Mas não se afigura viável nem sensato que essas forças sejam encarregadas de proteger a PSP e se calhar também a GNR (sem falar da PJ), num tempo em que temos uma democracia mas não temos nem dinheiro suficiente nem serviço militar obrigatório, o que não favorece o aumento de efectivos mais ou menos qualificados. Também não vejo que o modelo a seguir em Portugal seja o da Polícia Militar brasileira, cujo âmbito não corresponde à repartição de funções habitual nas forças de segurança portuguesas e europeias. Em suma, talvez em tudo isto haja matéria para estudo e reflexão, pois não se encontra em cada esquina um agente do tipo que Clint Eastwood costuma representar nos filmes.

Francisco Belard

18 de dezembro de 2005 às 13:15  
Anonymous Anónimo said...

Esta coluna morre hoje.

Aqui.

Aos 24 anos, acabados de fazer.


(Início do Editorial de J. A. Saraiva em 17 Dez 05; ou 2005-12-17, para se ser "moderno na forma")

18 de dezembro de 2005 às 13:22  
Anonymous Anónimo said...

Não me preocuparia nada que o Arquitecto continuasse a escrever coisas como esta:

Portugal é um país periférico.

Como eu sempre disse, isso é inelutável.

Mas não podemos resignar-nos.

Há que lutar.

Quando estive com Guterres, disse-lho.

Ele não me ouviu.

A vida deu-me razão.


... se não tivesse de, ainda por cima, lhas pagar!
Devia ser possível comprar o «Expresso», um pouco mais barato, trazendo esses centímetros quadrados a branco.

18 de dezembro de 2005 às 15:59  
Anonymous Anónimo said...

Anónimo anterior:

O que irritava no homem até nem eram tanto as vulgaridades que escrevia (com que toda a gente concordava, evidentemente), mas mais o facto de o fazer como se tivesse descoberto a "essência de batata"!

Rosa M.

18 de dezembro de 2005 às 22:47  

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