Uma «lamparina» inesquecível
NÃO POSSO dizer que a minha educação tenha sido especialmente severa, mas nunca me esquecerei de uma «lamparina» (*) que levei quando, referindo-me à minha mãe na sua presença, disse «Ela...».E foi disso que me lembrei quando, ontem, Mário Soares passou o tempo todo a referir Cavaco Silva (que estava presente) como «Ele...».
Quanto à alusão insidiosa (e cobarde, porque não a esclareceu) que Soares fez ao que «tinha ouvido dizer» de Cavaco, só me fez lembrar uma sábia resposta do saudoso Mário Castrim quando, um dia, foi alvo de um ataque semelhante:
- Diga-me, o senhor autoriza-me a que eu revele publicamente algumas coisas que já ouvi dizer de si? - O certo é que a conversa acabou logo...
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(*) A única diferença é que, quando nos lembramos de «lamparinas», pensamos em «azeite», e essa que eu apanhei da minha mãe tinha a ver com «chá» - ou, mais exactamente, com a sua falta...
Afixado por: Carlos Medina Ribeiro às 11:41
2 Comments:
Pinto da Costa concorda consigo:
“Não vou responder às últimas polémicas, porque por princípio não respondo a cobardes”, começou por dizer Pinto da Costa, citado pela TSF, antes de definir o seu conceito de cobarde: “Considero por cobarde todo aquele que lança suspeitas, diz coisas e depois diz que não diz. Com cobardes não lido, não quero, nem sei lidar. Portanto, essa polémica não fica para mim.”
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=185399&idselect=12&idCanal=12&p=94
Pois é! A Arrogância não fica bem a ninguem, mas fica especialmente mal a quem já ocupou o mais alto cargo da nação e tem pretenssões a ocupa-lo novamente.
De repente lembro uma frase que também ficou celebre e que foi dita a um agente da PSP: "Óh homem , desapareça!". Tenho pena que o arrogante que a proferiu ainda não tenha seguido o próprio conselho.
Um abraço.
Rui
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