9.2.06

Como se pronuncia...

... o "i" da palavra Microsoft? Será como "ai"?

PARA tirar essa e outras dúvidas, não há nada como aceder a este site, escrever a palavra (ou frase), seleccionar uma das 13 línguas disponíveis (incluindo respectivas variantes, como "Português de Portugal" ou "Português do Brasil) e clicar em «Say it!».
Se quisermos apenas ouvir umas palavrinhas simpáticas... também é possível, evidentemente - é só dizer «o que quer ouvir».

(Sug. por J. Faísca)

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Na minha opinião deve respeitar-se a língua de origem dos vocábulos. Porque o respectivo criador deve merecer um pouco de respeito. A menos que se trate de um vocábulo arrevezado, muito difícil de articular.

Isso não acontece certamente com o inglês, que é já a segunda língua do planeta para toda a gente que deseje participar na aventura global.

A preocupação com uma leitura aportuguesada dos vocábulos arrisca-se a parecer uma atitude provinciana. Se em Portugal não fomos capazes de inventar computadores, nem sistemas operativos, vamos agora armar-nos em valentões para dizer Microsoft à maneira portuguesa?

Se queremos difundir a nossa língua, o melhor é empenharmo-nos em valorizá-la com obra feita. No tempo dos Descobrimentos, o português era língua franca em muitos pontos do globo. Esses portugueses não faziam petições na internet para que o português fosse considerado língua oficial da ONU. Tinham espadas, espingardas e sobretudo tomates para impor o português onde quer que passassem e negociassem.

Os portugueses de hoje já não têm, como se viu com o comunicado cobardolas do ministro Freitas do Amaral.

Jorge Oliveira

9 de fevereiro de 2006 às 19:53  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Jorge,

Não haverá excepções?

Dizemos «Agente da CIA (cia)» e não «da si-ai-ei»; Austrália e Canadá (e não "Austreilia" ou "Quènada")...

10 de fevereiro de 2006 às 09:18  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

1- Em relação aos nomes de países e de cidades, as adaptações são aceites sem problemas e até há recomendações para a maioria dos casos: Londres, Francoforte e Nova Iorque são palavras perfeitamente correctas.

2 - Outro exemplo duvidoso:

Será que não poderei pronunciar «Citroéne»?

3 - E quando estiverem em causa palavras de línguas cuja pronúncia desconhecemos (ou que têm sons que não existem na nossa)?

10 de fevereiro de 2006 às 11:44  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Esclarecendo melhor o que eu disse:

No caso dos nomes de países e de cidades, não se trata de pronúncias alternativas mas sim de palavras traduzidas.

-
Mas a dúvida mantém-se para casos como marcas de produtos, especialmente se desconhecemos (ou se são difíceis) as pronúncias originais.

10 de fevereiro de 2006 às 15:31  
Anonymous Anónimo said...

Obviamente, reconheço a força do hábito.

A ideia principal que quis transmitir é a de que não vale a pena preocuparmo-nos com o "como se deve dizer" um determinado vocábulo estrangeiro. Porque o "como" é sempre a forma de origem.

O aportuguesamento, com carácter obrigatório, é que se torna um preciosismo desnecessário. Se o pessoal já se habituou a dizer Microsoft com "i", não vem daí mal ao mundo. Se alguém quer dizer "maicro..." não se justifica corrigi-lo dizendo que o "correcto" em português é com "i".

Jorge Oliveira

10 de fevereiro de 2006 às 17:22  

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