Problema curioso
«O mistério da moeda que falta» é um problema-paradoxo, tão antigo quanto intrigante, e que existe em várias versões. Baseia-se num vício-de-raciocínio, mas aqui fica para quem o quiser "desmascarar":
Três amigos foram comer a um restaurante e no final a despesa foi de €25.
Cada um deu uma nota de €10, e o empregado trouxe, de troco, 5 moedas de €1.
Ora, como não podia distribuí-las pelos três, deu €1 a cada um e guardou €2 para si.
Até aqui, tudo bem.
Mas veja-se agora o problema de outra forma:
Se cada comensal pagou €10 e recebeu €1, então cada um pagou €9.
Assim, pagaram 3x€9 = €27
Somando esses 27 com os 2 que o empregado meteu ao bolso, dá 29.
Onde está o Euro que falta?
--
(Env., em versões diferentes, por M. M. Moura e João Baena)
Três amigos foram comer a um restaurante e no final a despesa foi de €25.
Cada um deu uma nota de €10, e o empregado trouxe, de troco, 5 moedas de €1.
Ora, como não podia distribuí-las pelos três, deu €1 a cada um e guardou €2 para si.
Até aqui, tudo bem.
Mas veja-se agora o problema de outra forma:
Se cada comensal pagou €10 e recebeu €1, então cada um pagou €9.
Assim, pagaram 3x€9 = €27
Somando esses 27 com os 2 que o empregado meteu ao bolso, dá 29.
Onde está o Euro que falta?
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(Env., em versões diferentes, por M. M. Moura e João Baena)
4 Comments:
O problema é que vamos "embalados" e acabamos por somar dois números que não têm nada que ser somados (o 27 e o 2).
A soma que faz sentido é outra:
São os €25 (para o patrão) + os €3 (do troco) + os €2 (da "gorjeta").
Para já, não consigo arranjar agora uma explicação melhor...
Em primeiro lugar, os meus respeitosos cumprimentos ao sr. Carlos Medina Ribeiro, cujas cartas humorísticas eu apreciava nos bons tempos do Expresso e de quem tenho um exemplar autografado das Crónicas da Inforfobia. Os meus cumprimentos também aos seus ilustres companheiros de blogue (sr. Carlos Pinto Coelho, o seu programa na TSF também estará disponível em podcast?). Só descobri ontem este blogue, cortesia de um amigo comum, mas foi com muito gosto que já aqui passei tempo apreciável.
Voltando a este enigma, fica o meu contributo: CMR tem razão quando diz que não devemos somar 27+2, já que este 2 faz parte dos 27 (25+2). A minha explicação para o que devemos somar é ainda mais simples: soma-se o que ficou na mão de cada pessoa: 27 na mão do empregado e 1 na mão de cada cliente. 27 + 3*1 = 30.
Obsecado,
Obrigado pelas suas amáveis palavras e pela contribuição dada para a resolução do problema.
--
Adianto que o programa "Directo ao Assunto", de CPC, se pode ouvir em directo em www.tsf.pt, e um par de dias depois em "Arquivo de Programas" (na mesma página).
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Quanto ao livro "Crónicas da Inforfobia":
Está "online" (em formato PDF), juntamente com as continuações, em www.jeremias.com.pt
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Outros textos do mesmo género (alguns dos quais sairão em papel em breve) estão em www.janelanaweb.com/humormedina
Qualquer das explicações está correcta, mas a mais simples e elucidativa é a do leitor "Obsecado", quando chama a atenção para o facto de não se poder somar os 2 surripiados pelo empregado aos 27 que sairam do bolso dos clientes.
Uma vez que foram os clientes que pagaram tudo (são sempre), os 2 do empregado estão contidos no total de 27 que os clientes lá deixaram. Daí, não faz sentido somar uma importância com uma das partes nela contida.
JO
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