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6 Comments:
Gostava que este assunto fosse discutido de forma aberta e sem parti-pris. Que fossemos informados de forma competente por quem sabe. Embora não desconhecendo que quem sabe, às vezes é corrompido por uns lobbies. Acho que o assunto energético é sério demais, para caírmos no futubolês.
A energia nuclear constitui uma alternativa legítima e credível para a produção de energia eléctrica. Das formas de produção não renováveis, é a melhor.
Quanto aos lobbies, não vale a pena iludirmo-nos. Eles estão em toda a parte, uma vez que os interesses individuais são incontornáveis. Não podemos ter a ilusão de que alguém trabalha para aquecer.
O que podemos e devemos fazer é tentar perceber se algumas pessoas e grupos económicos estão, ou não, a alinhar os seus interesses individuais com o interesse colectivo.
No caso da energia nuclear os interesses económicos estão perfeitamente identificados. O mesmo não se pode dizer dos interesses associados, por exemplo, à energia eólica (a qual, coitada, não tem culpa), cujos promotores utilizam argumentos que tocam a desonestidade intelectual.
Jorge Oliveira
Palpita-me que esta discussão é como a dos crucifixos ou a das caricaturas do Maomé:
Não anda nem desanda porque as pessoas não estão dispostas a raciocinar nem sequer ouvir.
Eu estou disposta a ouvir. De certeza que não perveberei nenhum dos aspectos científicos, mas perceberei o que é importante que eu perceba. Não podem é deixar que este assunto seja explicado pelo Patrck Monteiro de Barros, senão, e o Carlos compreenderá a expressão, cheira-nos a esturro.
Não é bem assim, caro Medina.
O que há é pessoas que querem impedir os outros de ouvir argumentos contrários aos seus. Para que tudo continue na mesma. Obviamente a situação que lhes convem.
No caso da energia nuclear, há ainda muita gente que está convencida de que existem riscos enormes na utilização desta fonte de energia. Claro que há riscos em tudo, mas a utilização da energia nuclear, hoje em dia, após dezenas de anos de aperfeiçomento tecnológico, revela riscos ínfimos.
Acontecimentos como o de Chernobyl, por exemplo, tão frequentemente agitados, seriam impossíveis num país civilizado do Ocidente. Porque no Ocidente ninguém construiu, nem construiria, uma central como aquela, que convinha aos ditadores comunistas da União Soviética. Nem as normas de segurança seriam vilmente ultrapassadas da forma que o foram naquela noite fatídica de 26 de Abril de 1986.
Os detractores do nuclear, evidentemente, fazem tudo para impedir que as pessoas ouçam as explicações de quem sabe do assunto. E no caso de Chernobyl mentem descaradamente acerca do número de mortos, que habitualmente multiplicam por mil ou mais. Foram muitos, claro, mas não tantos como dizem os pseudo ambientalistas que contestam o nuclear.
Entre os detractores do nuclear em Portugal estão, principalmente, os promotores da energia eólica, um negócio que se tornou uma vergonha porque o Governo decretou preços de venda à rede muitíssimo superiores aos preços a que as outras centrais costumam vender. Obviamente, margens excessivas, fixadas administrativamente, outro resultado não tiveram senão o de atrair todo o tipo de interesses mesquinhos. Quer de promotores, quer dos autarcas que recebem uma percentagem das vendas. E tudo isto para quê? Mesmo que se instale toda a capacidade eólica viável em Portugal, a produção de energia eléctrica com esta origem nunca ultrapassará cerca de 15% das nossas necessidades (e diminuindo, claro).
Ao pé dos vampiros da energia eólica, o Patrick Monteiro de Barros até parece um menino de coro. Mas ele, pelo menos, tem uma virtude. Não quer subsídios nem comparticipações do Governo. A energia eléctrica de origem nuclear é mais barata. Logo, vende-se bem.
Jorge Oliveira
Também tem interesse analisar a "energia do futuro", o Hidrogéneo, para cujo fabrico é necessário haver electricidade com fartura.
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