Ainda a governação "boca"-a-"boca"
LOGO no discurso da tomada de posse, e a propósito das férias dos juízes, Sócrates deu o tom:
Apresentar à execração pública diversas classes profissionais, uma após outra - mas com algum espaçamento, para ver o que dava tão inteligente receita.
Como se sabe, a seguir aos juízes vieram os militares, os médicos, os farmacêuticos, os enfermeiros, os professores... e, curiosamente, (quase) todos "morderam o isco", perdendo rapidamente a serenidade e muitas vezes a razão.
Apresentar à execração pública diversas classes profissionais, uma após outra - mas com algum espaçamento, para ver o que dava tão inteligente receita.
Como se sabe, a seguir aos juízes vieram os militares, os médicos, os farmacêuticos, os enfermeiros, os professores... e, curiosamente, (quase) todos "morderam o isco", perdendo rapidamente a serenidade e muitas vezes a razão.
Mas o que não se esperava era que recorresse tantas vezes ao estulto método do governo de Santana Lopes:
Amandar uma boca, e ver o que dá. Está nessa linha a bizarra ideia de penalizar os casais sem filhos.
Conheço alguns que, para seu grande desgosto, estão nessas condições, e a quem o Governo se preparava para punir, mostrando uma falta de sentido humano de deitar as mãos à cabeça.
Vem agora este ministro (que até tem a imagem de pessoa honesta, sensível, ponderada e sensata) dizer que, afinal, o Governo recua. Tudo bem, mas escusava de nos esclarecer que, afinal, "a coisa" não tinha qualquer impacto em termos de receita.
Se assim era - o que, façamos-lhe a justiça de pensar, ele já sabia -, para que foi então a "boca"?!
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NOTA: Essa ideia de «um passo à frente e três atrás» (onde é que isso o levará? Ao século XIX?!) é gralha de quem escreveu a notícia, não é?
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