Um adepto do Sporting chega a uma loja de material desportivo e depara-se com uma infinidade de camisolas de clubes de futebol.
Só não via a do seu clube. Meio sem graça, pergunta ao vendedor: - Quanto custa a camisola do Real Madrid? - 50 EUR
- E a do Manchester? - Essa custa 75 EUR
- E a do Porto? - Oh meu amigo... Essa é a mais cara da loja por se tratar do melhor clube do Mundo, e custa 100EUR.
Aí, o pobre arrisca: - Você não tem aí a do Sporting? - Tenho sim. Está do outro lado, na prateleira das liquidações e custa 9,50 EUR.
- Pooo!!! Só 9,50 Euros!!!!!! - É promoção para queima de stock, essas porcarias não se vendem...
- Então dê-me uma ? estendendo uma nota de 10 Euros.
O vendedor vai então à caixa registadora, coça a cabeça e meio atrapalhado pergunta: - Desculpe, mas eu estou sem troco. Quer levar uma camisola do Benfica para completar os 10 Euros!!?
"Um ministro português recebeu, em Lisboa, um ministro angolano. Simpático, o ministro português convidou o outro a ir lá a casa. O ministro angolano foi e ficou espantado com a bela vivenda. Em bairro chiquérrimo e com piscina. Com o informalíssimo dos luandenses pôs-se a fazer perguntas. - Com um ordenado que não chega a mil contos limpos, como é que o meu amigo conseguiu tudo isto? Não me diga que era rico antes de ir para o Governo? O ministro português sorriu, disse que não, antes não era rico. E em jeito de quem quer dar explicações, convidou o outro a ir até à janela. - Está a ver aquela auto-estrada? - Sim - respondeu o angolano. - Pois ela foi adjudicada por 100 milhões. Mas, na verdade, só custou 90... - disse o português, piscando o olho. Semanas depois, o ministro português foi de viagem a Luanda. O angolano quis retribuir a simpatia e convidou-o a ir lá a casa. Era um palácio, com varandas viradas para o pôr-do-Sol do Mussulo, jardins japoneses e piscinas em cascata. O português nem queria acreditar, gaguejou perguntas sobre como era possível um homem público ter uma mansão daquelas. O angolano levou-o à janela. - Está a ver aquela auto-estrada? - Não. - Pois.
A seguinte cena aconteceu num vôo da British Airways entre Johannesburgo(África do Sul) e Londres.
Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe económica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo. "Qual o problema, senhora?", perguntou a comissária.
"Não está vendo? - respondeu a senhora - "vocês colocaram-me ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira".
"Por favor, acalme-se - disse a comissária - "infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível".
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.
"Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe económica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar nem mesmo na classe executiva. Temos apenas um lugar na primeira classe".
E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:
"Veja, é incomum que a nossa companhia permita a um passageiro da classe económica se sentar na primeira classe.Porém,tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável". E,dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
"Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão,pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe..."
E todos os passageiros próximos, que, estupefactos, assistiam à cena,começaram a aplaudir, alguns de pé.
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons." Martin Luther King
António, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...
A notícia mais importante dos últimos dias talvez seja esta, de hoje:
-- Cavaco Silva vetou Lei da Paridade
O Presidente da República, Cavaco Silva, vetou hoje a Lei da Paridade, aprovada pelo PS e BE em Abril, e que obriga os partidos a incluir pelo menos um terço de mulheres nas listas candidatas às eleições.
Este é o primeiro veto de Cavaco Silva desde que tomou posse, a 9 de Março. O anúncio da decisão foi feito em comunicado publicado hoje no site da Presidência da República.
Cavaco Silva devolveu ao Parlamento a Lei da Paridade por ter dúvidas quanto ao "carácter excessivo" das sanções contra as listas candidatas às eleições que não cumpram as quotas, de acordo com o comunicado.
------------
Vale a pena ler o comunicado (5 estrelas!) do PR em:
A notícia mais importante do dia foi a do veto presidencial, mas a que realmente mais mexe com a nossa vida, o nosso quotidiano, foi a do DIA NACIONAL DO CÃO. Grande PSD!
A maioria socialista teve ontem a primeira censura presidencial. A lei da paridade foi o objecto da demarcação política, quebrando uma quase identidade algo perturbadora para alguns sectores que apoiaram a eleição de Cavaco Silva. O veto foi por isso recebido com regozijo pela direita e também pelo Partido Comunista, que igualmente discordava da lei.
A decisão do Presidente da República não resulta de qualquer problema formal ou constitucional que a lei comportasse. É um claro gesto político. Cavaco Silva discorda da imposição das quotas nas listas eleitorais, considera excessiva e desproporcionada a proibição de candidaturas que não contemplem pelo menos um terço de indivíduos de cada sexo.
Independentemente do que possamos pensar sobre o direito e as vantagens de impor quotas para obrigar a um desejável aumento da participação das mulheres na vida política, a verdade é que a lei da paridade restringia a liberdade de candidatura. Podemos pensar que é necessário forçar a realidade - e é - no sentido de mais rapidamente conseguirmos ter mais mulheres a partilhar o poder político. Mas é dificilmente tolerável que quem democraticamente tenha organizado listas de candidatura segundo qualquer outro critério seja impedido de se submeter ao voto do eleitorado. Esta não é uma questão "instrumental", como ontem o secretário-geral do PS afirmou, tentando desvalorizar o veto presidencial. O cerne do veto coloca-se precisamente na restrição da liberdade de escolha do eleitorado relativamente às listas de candidatos. Se o PS julga que remenda a lei tornando-a apenas menos imperativa vai por mau caminho. Desde logo porque andaria a brincar às quotas. Uma qualquer multa serviria para caricaturar o princípio. É o que acontece com a lei francesa.
A paridade no poder político é uma preocupação séria que deve ser incentivada mais do que imposta administrativamente. A questão central da paridade passa pelos "custos de contexto" que a mulher enfrenta quando quer partilhar o poder político. A sua responsabilidade social exige que a montante da actividade política se criem condições mais propícias para que se possa sentir em pé de igualdade e de disponibilidade. De resto, a mulher dispensa paternalismos administrativos.
Se o PS quer "acelerar" a mudança cultural e política deve dar o exemplo. Não tem que o impor a qualquer outra força partidária. Já o fez no partido, mas não o fez, sintomaticamente, no Governo. Alguém pensou, por exemplo, em tornar os horários das instituições mais compatíveis com a vida social? A que horas são as reuniões do partido? A promoção da igualdade política passa por aqui.
8 Comments:
DEDICADO AOS SIMPATIZANTES FUTEBOLISTAS.
Um adepto do Sporting chega a uma loja de material desportivo e depara-se
com uma infinidade de camisolas de clubes de futebol.
Só não via a do seu clube. Meio sem graça, pergunta ao vendedor:
- Quanto custa a camisola do Real Madrid?
- 50 EUR
- E a do Manchester?
- Essa custa 75 EUR
- E a do Porto?
- Oh meu amigo... Essa é a mais cara da loja por se tratar do melhor clube
do Mundo, e custa 100EUR.
Aí, o pobre arrisca:
- Você não tem aí a do Sporting?
- Tenho sim. Está do outro lado, na prateleira das liquidações e custa 9,50
EUR.
- Pooo!!! Só 9,50 Euros!!!!!!
- É promoção para queima de stock, essas porcarias não se vendem...
- Então dê-me uma ? estendendo uma nota de 10 Euros.
O vendedor vai então à caixa registadora, coça a cabeça e meio atrapalhado
pergunta:
- Desculpe, mas eu estou sem troco. Quer levar uma camisola do Benfica para
completar os 10 Euros!!?
--
(Enviada por JESCA)
Sabedoria de Ministro
"Um ministro português recebeu, em Lisboa, um ministro angolano.
Simpático, o ministro português convidou o outro a ir lá a casa. O
ministro angolano foi e ficou espantado com a bela vivenda. Em bairro
chiquérrimo e com piscina. Com o informalíssimo dos luandenses pôs-se a
fazer perguntas.
- Com um ordenado que não chega a mil contos limpos, como é que o meu amigo
conseguiu tudo isto? Não me diga que era rico antes de ir para o Governo?
O ministro português sorriu, disse que não, antes não era rico. E em jeito
de quem quer dar explicações, convidou o outro a ir até à janela.
- Está a ver aquela auto-estrada?
- Sim - respondeu o angolano.
- Pois ela foi adjudicada por 100 milhões. Mas, na verdade, só custou 90...
- disse o português, piscando o olho.
Semanas depois, o ministro português foi de viagem a Luanda. O angolano
quis retribuir a simpatia e convidou-o a ir lá a casa. Era um palácio, com
varandas viradas para o pôr-do-Sol do Mussulo, jardins japoneses e piscinas
em cascata. O português nem queria acreditar, gaguejou perguntas sobre como
era possível um homem público ter uma mansão daquelas. O angolano levou-o à
janela.
- Está a ver aquela auto-estrada?
- Não.
- Pois.
Pensamento da semana:
Os números solares
"Muitas pessoas sabem ver as horas olhando apenas para o Sol.
Eu já tentei mas nunca consegui ver os números"
--
(Env. por JESCA)
A seguinte cena aconteceu num vôo da British Airways entre
Johannesburgo(África do Sul) e Londres.
Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe económica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo. "Qual o problema, senhora?", perguntou a comissária.
"Não está vendo? - respondeu a senhora - "vocês colocaram-me ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra
cadeira".
"Por favor, acalme-se - disse a comissária - "infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível".
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.
"Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe económica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar nem mesmo na classe executiva. Temos apenas um lugar na primeira classe".
E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:
"Veja, é incomum que a nossa companhia permita a um passageiro da classe económica se sentar na primeira classe.Porém,tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar
um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável".
E,dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
"Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de
mão,pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe..."
E todos os passageiros próximos, que, estupefactos, assistiam à cena,começaram a aplaudir, alguns de pé.
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
Martin Luther King
O PATRIOTA
António, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...
A notícia mais importante dos últimos dias talvez seja esta, de hoje:
--
Cavaco Silva vetou Lei da Paridade
O Presidente da República, Cavaco Silva, vetou hoje a Lei da Paridade, aprovada pelo PS e BE em Abril, e que obriga os partidos a incluir pelo menos um terço de mulheres nas listas candidatas às eleições.
Este é o primeiro veto de Cavaco Silva desde que tomou posse, a 9 de Março. O anúncio da decisão foi feito em comunicado publicado hoje no site da Presidência da República.
Cavaco Silva devolveu ao Parlamento a Lei da Paridade por ter dúvidas quanto ao "carácter excessivo" das sanções contra as listas candidatas às eleições que não cumpram as quotas, de acordo com o comunicado.
------------
Vale a pena ler o comunicado (5 estrelas!) do PR em:
http://www.presidencia.pt/?id_categoria=9&id_item=688
A notícia mais importante do dia foi a do veto presidencial, mas a que realmente mais mexe com a nossa vida, o nosso quotidiano, foi a do DIA NACIONAL DO CÃO. Grande PSD!
A maioria socialista teve ontem a primeira censura presidencial. A lei da paridade foi o objecto da demarcação política, quebrando uma quase identidade algo perturbadora para alguns sectores que apoiaram a eleição de Cavaco Silva. O veto foi por isso recebido com regozijo pela direita e também pelo Partido Comunista, que igualmente discordava da lei.
A decisão do Presidente da República não resulta de qualquer problema formal ou constitucional que a lei comportasse. É um claro gesto político. Cavaco Silva discorda da imposição das quotas nas listas eleitorais, considera excessiva e desproporcionada a proibição de candidaturas que não contemplem pelo menos um terço de indivíduos de cada sexo.
Independentemente do que possamos pensar sobre o direito e as vantagens de impor quotas para obrigar a um desejável aumento da participação das mulheres na vida política, a verdade é que a lei da paridade restringia a liberdade de candidatura. Podemos pensar que é necessário forçar a realidade - e é - no sentido de mais rapidamente conseguirmos ter mais mulheres a partilhar o poder político. Mas é dificilmente tolerável que quem democraticamente tenha organizado listas de candidatura segundo qualquer outro critério seja impedido de se submeter ao voto do eleitorado. Esta não é uma questão "instrumental", como ontem o secretário-geral do PS afirmou, tentando desvalorizar o veto presidencial. O cerne do veto coloca-se precisamente na restrição da liberdade de escolha do eleitorado relativamente às listas de candidatos. Se o PS julga que remenda a lei tornando-a apenas menos imperativa vai por mau caminho. Desde logo porque andaria a brincar às quotas. Uma qualquer multa serviria para caricaturar o princípio. É o que acontece com a lei francesa.
A paridade no poder político é uma preocupação séria que deve ser incentivada mais do que imposta administrativamente. A questão central da paridade passa pelos "custos de contexto" que a mulher enfrenta quando quer partilhar o poder político. A sua responsabilidade social exige que a montante da actividade política se criem condições mais propícias para que se possa sentir em pé de igualdade e de disponibilidade. De resto, a mulher dispensa paternalismos administrativos.
Se o PS quer "acelerar" a mudança cultural e política deve dar o exemplo. Não tem que o impor a qualquer outra força partidária. Já o fez no partido, mas não o fez, sintomaticamente, no Governo. Alguém pensou, por exemplo, em tornar os horários das instituições mais compatíveis com a vida social? A que horas são as reuniões do partido? A promoção da igualdade política passa por aqui.
-
António José Teixeira («DN» de hoje)
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