1.6.06
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COMER até rebentar sem pagar demasiado é uma legítima aspiração de muitos que, a partir desta semana, pode tornar-se realidade. Basta ter rapidez.
Abriu no Centro Comercial Picoas Plaza, em Lisboa, um restaurante com um original sistema, pelo menos em Portugal: o cliente come tanto quanto quiser, e só paga o tempo que demora a fazê-lo. Se, por hipótese, o comensal conseguir enfardar uma quantidade monstruosa de cozido à portuguesa em 20 minutos paga sete euros; mas se demorar uma hora ou mais já desembolsa 15. O taxímetro da deglutição começa precisamente aos 20 minutos, tempo considerado mínimo para qualquer almoço digno desse nome.
Por cada cinco minutos que passam a partir daí, a refeição aumenta um euro.
O repasto contra-relógio inclui sopa, dez saladas, dois pratos de carne e outros tantos de peixe e bebidas, alcoólicas ou não. Só não inclui café. Osistema funciona através de um cartão magnético que o cliente carrega com dinheiro, à semelhança do porta-moedas multibanco. Inclui bónus para carregamentos mais vultuosos e um pequeno desconto nas refeições fora da hora de ponta dos almoços."Se há comida a peso, porque não comida a tempo?", interroga o director do restaurante, que dá pelo nome de Basil Instinct, numa referência ao molho que acompanha as entradas, à base de manjericão. Como o estabelecimento só entrou em funcionamento no início da semana, ainda é cedo para aquilatar das reacções da clientela.
Seja como for, os seus proprietários, um consultor e um bancário, querem abrir outros dois restaurantes do género em Lisboa ainda este ano. Conhecida a tendência dos portugueses para a alarvidade, por um lado, e para o convívio à mesa, por outro, é caso para perguntar para que lado irá pender a balança.
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