25.8.06
Contribuidores
- A. M. Galopim de Carvalho
- António Barreto
- Antunes Ferreira
- Nuno Crato
- Guilherme Valente
- Alice Vieira
- J. L. Saldanha Sanches
- Carlos Medina Ribeiro
- Joaquim Letria
- Carlos Barroco Esperança
- Helena Roseta
- Pedro Barroso
- João Duque
- Nuno Brederode Santos
- Alfredo Barroso
- Maria Filomena Mónica
- Manuel João Ramos
- Carlos Pinto Coelho
Artigos anteriores mais recentes
- [Se necessário, clicar na imagem para a ampliar] ...
- A propósito...
- Veja se se safa no Porto...
- Não se pode ser bom (*)
- Ao que isto chegou! Até para roubar já é preciso s...
- «Tenham a bondade de auxiliar a ceguinha, por favo...
- Não estou nada arrependido...
- «De fonte segura disseram-me que...»
- Rir ou chorar (*)
- Não, não é em Portugal...
6 Comments:
"O marinheiro"
Uma loira gostosíssima ia atirar-se da ponte 25 de Abril, quando aparece um marinheiro:
-Eh, pá, míuda, não faças isso!!!
-Vou atirar-me, a minha vida é uma desgraça!
-Não faças isso! Olha, o meu navio está de partida para o Brasil. Porque é que não vens comigo e pensas melhor? Chegando lá, se tu ainda te quiseres matar, pelo menos ficaste a conhecer o
Brasil.
A loira achou a proposta razoável e seguiu com ele para o porão do navio, onde viajaria clandestinamente.
Durante duas semanas ele visitava a loira à noite, levava-lhe comida e água e dava-lhe uma queca.
Todos os dias, comida, água e pimba.
Um dia, o comandante fez uma inspecção ao porão do navio e descobriu a loira.
Ela não teve alternativa senão contar-lhe a verdade:
-Sabe, Sr. Comandante, eu estou aqui a viajar para o Brasil, porque um
marinheiro salvou-me da morte. Todas as noites ele traz comida e água, e, como agradecimento, eu deixo-lhe dar-me uma queca. Fizemos este acordo até
chegarmos ao Brasil. Ainda falta muito para lá chegar?
-Não sei, menina, mas enquanto eu fôr Comandante, este barco faz a travessia Barreiro-Terreiro do Paço e volta."
--
[Env. por JMF]
Aproveito a entrada livre aqui no Sorumbático para deixar uma sugestão/pergunta.
É moda, em algumas pequenas cidades americanas, sobretudo do interior,os clientes de um restaurante manifestarem o seu desagrado pelo serviço, deixando na mesa uma nota rasgada ao meio. Toda a gente compreende o significado: eu deixava aqui este dinheiro se vocês o tivessem merecido, mas também não o levo comigo para vos dar uma lição. Isto faz-se há muitos anos, é uma tradição que passou de avós para netos. Minha pergunta: isto seria possível em Portugal? Não há uma lei que proibe rasgar dinheiro? E se não for proibido, os portugueses teriam mentalidade suficiente para praticar estes actos cívicos?
Alguém responderá?
Em Portugal, uma nota rasgada, desde que não lhe falte nenhum bocado, pode ser trocada por outra em bom estado (e até em qualquer banco, penso eu).
Até se dizia dantes que podia faltar algum pedaço desde que a fita de platina estivesse presente.
Mas este pormenor já não sei.
Quanto ao facto de esse comportamento ser habitual na América, posso saber em breve, pois, neste preciso momento, tenho um familiar em Nova Iorque a quem vou perguntar.
Actos cívicos?!!!!
Nós temos o livro de reclamações...
A minha anedota tem menos graça mas aqui vai de qualquer modo.
Esta semana fui renovar o BI. Metro, Loja do Cidadão dos Restauradores, cheguei às 12h30. Instruções fáceis à chegada (para renovar, compre os impressos e tire a senha E). Comprar os impressos foi imediato, depois foi só esperar duas horas que chegasse a minha vez. Uma vez que fiz a renovação na modalidade "sem alterações", perguntei à senhora:
- Ó minha senhora, porque é que é preciso renovar o BI?
Responde ela, que demonstrava grande experiência e à-vontade com o carimbo e o lápis vermelho, tanto que me obrigou a gastar 0,55e num novo impresso de BI, porque o traço do "t" da minha assinatura não ficou igual ao antigo:
- Não faço ideia porque é que se tem de renovar o BI, eu aqui limito-me a fazer o meu trabalho.
E fá-lo bem. Só não sabe porque o faz. Mas o que interessa é ter o emprego assegurado e deixar a política para os "doutores", não é?
Agora entre nós, porque é preciso renovar um BI sem alterações, quando já é obrigatório renová-lo no momento em que ocorra uma alteração (tipo casamento ou mudança de concelho de residência)? Se é para fazer prova de vida, esperemos que o Simplex arranje maneira de ver isso automaticamente...
Anónimo das 12h53m:
Acabei de receber resposta do meu familiar que está, neste momento, em Nova Iorque e a quem falei das "notas rasgadas".
Diz-me que perguntou a pessoas de lá (e até a uma do Arizona) e nenhuma tinha ouvido falar disso.
Mas também é verdade que o país é muito grande.
--
Quanto à eventual ilegalidade de, em Portugal, se rasgarem notas, não faço a menor ideia. Só sei o que pensaria se visse alguém a fazê-lo...
Enviar um comentário
<< Home