3.11.06
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3 Comments:
Tendo em conta o carácter tão diversificado do vosso blog e contextos profissionais, pensamos que esta conferência os poderia interessar. Em baixo, envio informação relativa à conferência ‘Inovação e Responsabilidade Social: Perspectivas Europeias e Asiáticas’. (...)
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Debate Internacional sobre capital intelectual na Universidade do Minho
O capital intelectual, a inovação e a responsabilidade social das empresas serão debatidos na Universidade do Minho, na Conferência Internacional em Capital Intelectual ‘Inovação e Responsabilidade Social: Perspectivas Europeias e Asiáticas’, no próximo dia 15 de Novembro.
Esta conferência pretende difundir o conceito de capital intelectual e a sua importância na criação e gestão de conhecimento junto da sociedade portuguesa, e insere-se no projecto Sustainable Program on Intellectual Capital Education (SPICE) financiado pela Comissão Europeia no âmbito do programa ASIA-LINK. O projecto tem por objectivo desenvolver um curriculum académico internacional destinado a alunos de licenciatura sobre inovação no contexto da economia do conhecimento, reúne investigadores portugueses, holandeses e indonésios, e conta ainda com a colaboração de diversas empresas europeias e asiáticas como estudos de caso.
O debate contará com a participação de investigadores estrangeiros e portugueses, representantes da Agenda de Lisboa e Plano Tecnológico, e incluirá o testemunho de duas empresas portuguesas, a BIAL e MICROPLÁSTICOS, as quais representam exemplos de sucesso e de excelentes práticas de responsabilidade social.
A conferência é uma iniciativa conjunta do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) e do Departamento de Economia (DE) da Universidade do Minho visando promover a internacionalização da investigação e fomentar a ligação universidade-empresas-comunidade. Inscreve-se num esforço colectivo de tornar a economia europeia, em geral, e a portuguesa, em particular, numa economia baseada no conhecimento, mais competitiva a nível mundial, fomentando, por um lado, a preservação ambiental e, por outro, a coesão social.
A conferência terá lugar no auditório B1, Campus de Gualtar em Braga, entre as 9h30 e as 13h00 do próximo dia 15 de Novembro e a entrada é livre. Os interessados que não possam deslocar-se a Braga poderão acompanhar a conferência em directo, através de streaming multimedia pela Internet, acessível a partir de:
http://www.scom.uminho.pt/Default.aspx?tabid=7&pageid=204&lang=pt-PT
Mais informações:
Isabel Freire: isabelfreire@ics.uminho.pt, 253 604 280
ou
Luísa Araújo: luisa@eeg.uminho.pt, 253 605 551.
http://www.eeg.uminho.pt/economia/icconference
NOTA PARA EDITORES
Sobre o projecto SPICE:
Este projecto de dois anos está a ser desenvolvido pela Universidade do Minho em colaboração com as universidades InHolland (Amesterdão) e Bina Nusantra (Jacarta) e tem como principal objectivo criar um curriculum de 30 ECTS (European Credit Transfer System) sobre capital intelectual para ser integrado em cursos de licenciatura, incluindo a criação de material didáctico. O projecto é financiado pela Comissão Europeia no âmbito do programa ASIA-LINK. Uma parte substancial do material de ensino consistirá em estudos de casos de boas práticas, que incluem empresas como a BIAL S.A. e a MICROPLÁSTICOS, S.A.. Este projecto será apoiado por uma plataforma electrónica, onde será possível partilhar informação de formação de formadores.
Isabel Freire
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Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade
Instituto de Ciências Sociais
Universidade do Minho
Campus de Gualtar
P-4710-057 Braga
Tel. (+351) 253 604 280 Ext. 5288
(+351) 964340979
Fax (+351) 253 676 966
www.cecs.uminho.pt
www.comunicacao.uminho.pt
CARTA ABERTA AO ENGENHEIRO JOSÉ SÓCRATES (*)
Esta é a terceira carta que lhe dirijo. As duas primeiras motivadas por um convite que formulou mas não honrou, ficaram descortesmente sem resposta. A forma escolhida para a presente é obviamente retórica e assenta NUM DIREITO QUE O SENHOR AINDA NÃO ELIMINOU: o de manifestar publicamente indignação perante a mentira e as opções injustas e erradas da governação.
Por acção e omissão, o Senhor deu uma boa achega à ideia, que ultimamente ganhou forma na sociedade portuguesa, segundo a qual os funcionários públicos seriam os responsáveis primeiros pelo descalabro das contas do Estado e pelos malefícios da nossa economia. Sendo a administração pública a própria imagem do Estado junto do cidadão comum, é quase masoquista o seu comportamento.
Desminta, se puder, o que passo a afirmar:
1.º Do Statics in Focus n.º 41/2004, produzido pelo departamento oficial de estatísticas da União Europeia, retira-se que a despesa portuguesa com os salários e benefícios sociais dos funcionários públicos é inferior à mesma despesa média dos restantes países da Zona Euro.
2.º Outra publicação da Comissão Europeia, L´Emploi en Europe 2003, permite comparar apercentagem dos empregados do Estado em relação à totalidade dos empregados de cada país da Europa dos 12. E o que vemos? Que em média nessa Europa 25,6 por cento dos empregados são empregados do Estado, enquanto em Portugal essa percentagem é de apenas 18 por cento. Ou seja, a mais baixa dos 12 países, com excepção da Espanha.
As ricas Dinamarca e Suécia têm quase o dobro, respectivamente 32 e 32,6 por cento. Se fosse directa a relação entre o peso da administração pública e o défice, como estaria o défice destes dois países?
3º. Um dos slogans mais usados é do peso das despesas da saúde. A insuspeita OCDE diz que na Europa dos 15 o gasto médio por habitante é de 1458. Em Portugal esse gasto é . 758. Todos os restantes países, com excepção da Grécia, gastam mais que nós. A França 2730, a Austria 2139, aIrlanda 1688, a Finlândia 1539, a Dinamarca 1799, etc.
Com o anterior não pretendo dizer que a administração pública é um poço de virtudes. Não é. Presta serviços que não justificam o dinheiro que consome. Particularmente na saúde, na educação e na justiça. É um santuário de burocracia, de ineficiência e de ineficácia. Mas infelizmente os mesmos paradigmas são transferíveis para o sector privado. Donde a questão não reside no maniqueísmo em que o Senhor e o seu ministro das Finanças caíram, lançando um perigoso anátema sobre o funcionalismo público. A questão reside em corrigir o que está mal, seja público, seja privado. A questão reside em fazer escolhas acertadas. O Senhor optou pelas piores. De entre muitas razões que o espaço não permite, deixe-me que lhe aponte duas:
1.º Sobre o sistema de reformas dos funcionários públicos têm-se dito barbaridades . Como é sabido, a taxa social sobre os salários cifra-se em 34,75 por cento (11 por cento pagos pelo trabalhador, 23,75 por cento pagos pelo patrão).
OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS PAGAM OS SEUS 11 POR CENTO!
Mas O SEU PATRÃO ESTADO NÃO ENTREGA MENSALMENTE À CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES, COMO LHE COMPETIA E EXIGE AOS DEMAIS EMPREGADORES, os seus 23,75 por cento. E é assim que as "transferências" orçamentais assumem perante a opinião pública não esclarecida o odioso de serem formas de sugar os dinheiros públicos.
Por outro lado, todos os funcionários públicos que entraram ao serviço em Setembro de 1993 já verão a sua reforma ser calculada segundo os critérios aplicados aos restantes portugueses. Estamos a falar de quase metade dos activos. E o sistema estabilizará nessa base em pouco mais de uma década.
Mas o seu pior erro, Senhor Engenheiro, foi ter escolhido para artífice das iniquidades que subjazem á sua política o ministro Campos e Cunha, que não teve pruridos políticos, morais ou éticos por acumular aos seus 7.000 Euros de salário, os 8.000 de uma reforma conseguida aos 49 anos de idade e com 6 anos de serviço. E com a agravante de a obscena decisão legal que a suporta ter origem numa proposta de um colégio de que o próprio fazia parte.
2.º Quando escolheu aumentar os impostos, viu o défice e ignorou a economia. Foi ao arrepio do que se passa na Europa. A Finlândia dos seus encantos, baixou-os em 4 pontos percentuais, a Suécia em 3,3 e a Alemanha em 3,2.
3º Por outro lado, fala em austeridade de cátedra, e é apologista juntamente com o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, da implosão de uma torre ( Prédio Coutinho ) onde vivem maisde 300 pessoas. Quanto vão custar essas indemnizações, mais a indemnização milionária que pede o arquitecto que a construiu, além do derrube em si?
4º Por que não defende V. Exa a mesma implosão de uma outra torre, na Covilhã ( ver 'Correio da Manhã' de 17/10/2005 ) , em tempos defendida pela Câmara, e que agora já não vai abaixo? Será porque o autor do projecto é o Arquitecto Fernando Pinto de Sousa, por acaso pai do Senhor Engenheiro, Primeiro Ministro deste país?
.Porque não optou por cobrar os 3,2 mil milhões de Euros que as empresas privadas devem à Segurança Social ?
·Porque não pôs em prática um plano para fazer a execução das dívidas fiscaispendentes nos tribunais Tributários e que somam 20 mil milhões de Euros ?
·Porque não actuou do lado dos benefícios fiscais que em 2004 significaram 1.000 milhões de Euros ?
·Porque não modificou o quadro legal que permite aos bancos, que duplicaram lucros em época recessiva, pagar apenas 13 por cento de impostos ?
·Porque não renovou a famigerada Reserva Fiscal de Investimento que permitiu à PT não pagar impostos pelos prejuízos que teve no Brasil, o que, por junto, representará cerca de6.500 milhões de Euros de receita perdida ?
A Verdade e a Coragem foram atributos que Vossa Excelência invocou para se diferenciar dos seus opositores.
QUANDO SUBIU OS IMPOSTOS, QUE PERANTE MILHÕES DE PORTUGUESES GARANTIU QUE NÃO SUBIRIA,
FICÁMOS TODOS ESCLARECIDOS SOBRE A SUA VERDADE.
QUANDO ELEGEU OS DESEMPREGADOS , OS REFORMADOS E OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS COMO PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE COMBATE AO DÉFICE,
PERCEBEMOS DE QUE TEOR É A SUA CORAGEM.
(*) Santana Castilho (Professor Ensino Superior)
Ai, Sinto-me uma nova rica, uma Nababa. Olhai, estamos prestes a receber mais oito cêntimos de subsídio de refeição!
Só me ocorre um hino de gratidão ao nosso Primeiro Ministro, De Socas e ao Nosso Ministro das Finanças, De Focas!
Eis a mensagem de gratidão que estou determinada a espalhar, cantando, por toda a parte.
- Senhor Primeiro Ministro, Senhor Ministro das Finanças, Senhores Eleitores, senhoras e senhores, portugueses e afins.
Venho por este meio agradecer, penhorada a Vossas Excelências, pela generosidade do aumento que nos pretendeis conceder. Tanta generosidade inebria-me! exulto, Hossanah!
Não estando acostumada a tanto - que o povo diz " quando a esmola é muita o pobre desconfia" - eu canto, porém, uma vez que sei que esta esmola se destina a mandar cantar o cego que eu, vosso eleitor represento.
Eia pois, eu - funça perdulária e mal acostumada - já sonho o destino a dar a tão avultado estipêndio ...quiçá uma conta poupança para financiar umas férias de esqui na Suíça! quiçá um Safari em África! quiçá um par de solas novas para os meus ténis de jogging, gastos de acompanhar, de longe (não vá descortinar-lhe as partes pudendas) e com reverência, o nosso alado Primeiro Ministro Sócrates, e assessores, nas suas infatigáveis corridas em braguitas(roupa interior).
Ah! Mas como posso ser tão egoísta que só pense em mim! Com tão avultada soma poderei mesmo praticar o mecenato, dando gorjeta a um pintor de rua, ou contribuir para um partido político...Que fazer! Só receio é que esta verba que tanto me transtorna, vá perversamente induzir os partidos à corrupção ocasionando fugas ao fisco que devem ser evitadas.
Enquanto sonho, beijo-vos, agradecida, as generosas mãos, Oh ilustres governantes deste meu país, desejando que, também para vós se abra a cornucópia da fortuna, derrubando sobre vossas frontes generosas...4 moedinhas de 2 cêntimos.
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