20.12.06

A bomba de David

ISRAEL ACABA DE RECONHECER “urbi et orbe” que tem a bomba atómica, facto que nunca fora tão claramente assumido. Ou seja, os filhos de David dispõem do poder destrutivo que o mundo não admite como possibilidade ao alcance do Irão, que diz pretender energia nuclear para fins pacíficos.
Ehud Olmert, o desbocado primeiro-ministro e responsável pelo gesto de amor e carinho com que recentemente Israel brindou o Líbano, diz que os programas nucleares franceses, russos, israelitas e americanos têm toda a legitimidade por se não compararem “àqueles que querem destruir os outros”...
A recusa de Israel assinar o Tratado de Proliferação Nuclear dera lugar a uma velha suspeita que se encontra agora fundamentada, apesar da clara assunção de Olmert ter sido edulcorada numa conferência de Imprensa, convocada para corrigir a esclarecedora entrevista à TV alemã.
A ambiguidade de Tel-Aviv e o seu lobi internacional livram o estado judaico de sanções da ONU, permitindo que Israel receba, por ano, dos Estados Unidos,dois mil milhões de dólares em ajuda militar.
Para garantir a paz no Médio Oriente, naturalmente.
«25ªHORA» -«24 horas» de 20 Dez 06

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7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Se juntarmos os seus 2 ultimos textos neste blogue ficamos com uma bela imagem da contradição que vai na sua cabeça. Primeiro critica a justiça por se focar num problema, que de acordo consigo, não é dos piores para o país (com razão), afirmando mesmo, e como os melhores adeptos da teoria da conspiração que "até parece que isto foi montado de propósito". Depois, no segundo, reduz-se ao minimalismo da noticia para criticar um estado e um ministro (desbocado???), sem fazer o minimo esforço mental de o colocar num contexto de relações internacionais e política comunitária. Ou seja, para si a justiça nacional deverá ser plural, enquanto que a internacional deverá ser singular, se por um lado os problemas não estão onde se procura, por outro já sabe bem onde estão.
Já agora, Jesus faz parte da linhagem de David por isso essa bomba também é nossa, e mais sua que minha (apenas por uma questão de idade).
Boas festas

20 de dezembro de 2006 às 12:04  
Anonymous Anónimo said...

Como é que se pode aceitar as Boas Festas de alguém que não se identifica?!

M. Rosário Alves

20 de dezembro de 2006 às 13:34  
Blogger lino said...

Essa de a bomba também ser nossa porque Jesus fez parte da linhagem de David, não percebi. Pela minha parte, embora me tenha tornado lisboeta pelo casamento, nasci minhoto de gema, pelo que não me cheira nada a linhagem de David, estando mais virado para os lados dos celtas. O padre lá da freguesia era um obcecado por achados arqueológicos (descobriu lá 2 castros), pelas antigas inquirições e pelas linhagens, pelo que rastreou os meus antecessores até mil seiscentos e pouco. Não havia por lá nenhum David ou circuncidado, nem sequer um "kipá" para amostra. Quanto ao auxílio do bushismo aos bombistas "bons", julgo que o Joaquim reduziu o montante a 2/3. Na verdade, os autores do tão polémico ensaio "The Israel Lobby" falavam em três mil milhões de dólares por ano. Já agora, as Boas Festas para todos os autores do blogue. E podem aceitá-las à vontade, pois o amigo CMR sabe bem quem eu sou.

20 de dezembro de 2006 às 14:08  
Anonymous Anónimo said...

A comparação era para ser apenas uma ironia ao título do post. Fico à espera de ler o próximo que poderá ser "a bomba de Alá (ou Allah)".

Em relação ao "boas festas", a anonimicidade de um blogger é a mesma dos cartazes pendurados nas ruas ou nas paredes (a não ser que acredite que é o Presidente da Camara ou o director executivo do Intermarché a desejar-lhe boas festas). De qualquer maneira compreendo onde quer chegar, e podia ter perguntado o nome directamente. Para não me alongar mais acerca do valor dos nomes (acho que deve ter lido o Romeu e Julieta) digo-lhe apenas que me chamo Bruno e que tenho muito prazer de visitar este Blog (com B e não b), espero que continuem no próximo ano.

20 de dezembro de 2006 às 15:47  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Acerca das Boas-Festas:

Na parte que me toca, obrigado ao leitor Lino, que diz que eu o conheço mas, por acaso, não estou a ver quem seja. De qualquer forma, retribuo, com muito gosto

Quanto ao Bruno:
Os seus votos de Boas-Festas não são bem como os dos cartazes da rua (de um anónimo para inúmeros anónimos).

O que escreveu no seu comentário era "ad hominem" - passe o palavrão...

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Em Janeiro, este blogue faz 2 anos e espera-se que continue de boa saúde!

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Resumindo e concluindo:

Um abraço a todos, Bom Natal e Bom Ano!

20 de dezembro de 2006 às 16:00  
Anonymous Anónimo said...

A blogosfera tem inúmeros blogues cujos autores são anónimos. Nada a opor a isso.

A blogosfera tem inúmeros blogues onde os comentários não são possíveis. Nada a opor a isso, também.

No entanto, e pelo contrário, este tem os seus 7 autores bem identificados, com endereço e-mail e tudo.

Por isso, e embora este blogue permita comentários anónimos (e podia impedi-los), eu acho que o mínimo que alguém pode fazer quando insere um comentário é identificar-se, nem que seja com iniciais.

Poder-se-á dispensar essa atenção se se tratar de um comentário genérico acerca do assunto do post.
Porém, se é um comentário dirigido directamente ao autor, custa alguma coisa...?

20 de dezembro de 2006 às 16:34  
Blogger fado alexandrino. said...

Não gosto de fazer auto publicidade mas a resposta a este excelentíssimo fazedor de opinião está aqui

20 de dezembro de 2006 às 18:23  

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