11.1.07

Carrilho e os carrinhos

Av. de Roma

Av. João XXI

Pode ter sido uma ilusão mas, durante a campanha eleitoral para a CML, Manuel Maria Carrilho pareceu ser, de todos os candidatos, o que mais se preocupava com casos como estes pelo que, mesmo não tendo sido eleito presidente, se esperava dele uma acção - pelo menos - de denúncia eficaz.

Levando colada a si a imagem de que tanto fazia lá estar como não estar (como diz Fontão de Carvalho), Carrilho abandona agora o cargo de vereador alegando que não tem tempo para exercer, ao mesmo tempo, o de deputado na A.R.

Tudo bem. Mas só agora é que descobriu isso?!
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NOTA: Entretanto, num PS que, ultimamente, parece mais interessado em tricas e lutas internas do que na resolução dos problemas da capital, já começou a luta pela sucessão...

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A foto de baixo é particularmente chocante porque, como se vê, os grunhos em causa tinham espaço para estacionar mesmo ali.

11 de janeiro de 2007 às 13:31  
Anonymous Anónimo said...

Hoje ví polícia de trânsito a autuar nesta zona. Pau nos grunhos, e com força!

11 de janeiro de 2007 às 14:38  
Anonymous Anónimo said...

Atenção! Um lugar vago agora não significa que assim estivesse quando esses senhores chegaram. Obviamente, não deviam estacionar assim em qualquer caso.

11 de janeiro de 2007 às 22:36  
Blogger Setora said...

O assunto não é fácil. Moro numa rua de Lisboa que para 11 prédios, cada um com 9 apartamentos, tem marcados como parqueamento legal e com parquímetros 29 lugares de estacionamento. A zona é de há 50 anos, os prédios não têm garagens. Embora os passeios sejam imensos, com área ajardinada e área de calçada, nunca nas diversas obras que foram feitas (por exemplo instalação do novo gás de cidade) obrigando a mexidas no terreno, admitiram retirar 20 centímetros aos passeios de modo a que se pudesse estacionar legalmente dos dois lados. A rua tem apenas sentido descendente. Para estacionar no lado esquerdo só com duas rodas no passeio. Com o ratio que referi atrás - 99 famílias, 29 lugares de estacionamento - as multas sucedem-se e a Câmara esfrega as mãos de contente. Eu até gostaria de não precisar de carro mas para ir trabalhar não tenho alternativa. Há que cumprir horários e carregar com 5, 6, 7 quilos às costas de materiais escolares. Dirão que poderia ir a pé, de bicicleta ou até numa dessas vespas que usa o meu filho mais novo. Já não dá. Os anos também pesam e são 10 quilómetros. Nunca lá chegaria.

12 de janeiro de 2007 às 01:36  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

«O assunto não é fácil».

Pois não. É o tipo de problemas que podia ter sido fácil se fosse tratado de raiz (ou no início) e agora não é.

Há muitos casos semelhantes (droga, arrumadores, caca de cão nos passeios, etc)

Mas é para tratar de coisas "difíceis" que os povos pagam a pessoas para as resolverem.
A tempo inteiro, há autarcas, políticos, autoridades, etc.

Se não têm "meios" (como gostam de dizer...) ARRANJEM-NOS, que é para isso que lá estão e pagamos os impostos, as taxas, as coimas...

De qualquer forma, estes são problemas que já foram (ou estão a ser) tratados em todo o mundo.
Basta "copiar".
O problema é quando não há sensibilidade nem vontade.

12 de janeiro de 2007 às 08:48  

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