A saúde está primeiro...- I
COMO SE SABE, desde o dia da sua tomada de posse que o Governo tem apontando como «privilegiados» aqueles a quem se propõe retirar direitos - o que faz espaçadamente, lançando a restante população contra eles.
Procedeu assim com funcionários públicos, médicos, farmacêuticos, militares, enfermeiros, professores, juízes, notários...
Mais recentemente, tendo-se dado bem com esse processo em termos de opinião pública, passou a afrontar populações inteiras, como no caso das maternidades. Foi, agora, a vez das urgências.
Quanto a estas, há quem pretenda ridicularizar a contestação popular comparando-a com a revolta da Maria da Fonte, que surgiu porque as pessoas queriam continuar a enterrar os mortos nos adros das igrejas. No entanto, o apoio de que esta revolta beneficiou deveu-se ao facto de, tal como agora, estar em causa um assunto que a todos toca.
Tem sido, também, brandido o argumento de que «não pode haver um serviço desses em cada esquina» - que estaria certo se não fosse uma inversão da questão, pois não está em causa «dar esses serviços a quem os não tem», mas sim «retirá-los a quem já os tem». Como é evidente (e a par da existência de um ministro desastrado em demasia), é esse o verdadeiro motivo da contestação - ou a sua "fonte", já que falámos da Maria da mesma...
Tem sido, também, brandido o argumento de que «não pode haver um serviço desses em cada esquina» - que estaria certo se não fosse uma inversão da questão, pois não está em causa «dar esses serviços a quem os não tem», mas sim «retirá-los a quem já os tem». Como é evidente (e a par da existência de um ministro desastrado em demasia), é esse o verdadeiro motivo da contestação - ou a sua "fonte", já que falámos da Maria da mesma...
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«DESTAK» de 16 Mar 07
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