6.6.07

Uma declaração muito catita!

É frequente ouvirmos pessoas referirem-se a outras tratando-as depreciativamente por intelectuais, um termo que, para elas, tem uma conotação pejorativa.
Mas isso tem uma vantagem: como um intelectual é alguém que trabalha com o cérebro, ficamos esclarecidos acerca dos que acham que reflectir e pensar é reprovável, suspeito... e até patético.


8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A Ota até pode ser uma boa opção.
O problema é a forma como o Governo tem tratado do assunto:

Primeiro, foi preciso fazer uma campanha para o obrigar a divulgar os estudos que a justificavam.
Depois, foi o facto de se perceber que ele ocultava os que davam resultado negativo.

Agora, em resposta ao pedido (lógico) de Cavaco para que se faça um debate sério na A.R., o Governo diz que já está previsto: vai ser um colóquio!

Ao mesmo tempo que aceita discutir o assunto, diz que a decisão já está tomada.

Como dizia Ford:

«Podem escolher a cor do carro desde que seja preto».

6 de junho de 2007 às 10:52  
Anonymous Anónimo said...

Falta dizer que o recorte de baixo é d' «Os Maias»...

Ed

6 de junho de 2007 às 11:13  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Curiosamente, Marcelo Rebelo de Sousa referia-se com frequência aos seu amigos "intelectuais" dando ao termo um sentido pejorativo.

Da última vez que o fez, Mª Flor Pedroso não resistiu e perguntou-lhe porque é que fazia isso, tanto mais que era, também ele, um intelectual.

O Prof. desconversou, mas o certo é que nunca mais voltou a usar a expressão com esse sentido.

6 de junho de 2007 às 11:26  
Anonymous Anónimo said...

o importante é refectir...

6 de junho de 2007 às 11:28  
Anonymous Anónimo said...

«Moita Flores, que também integra a associação, considerou que reabrir o debate...»

O problema é que reabrir implica que, alguma vez, tenha sido aberto, o que não me lembro que alguma vez tenha sucedido.

E qualquer debate que tenha havido (quando foi?) só pode ter sido feito sem dados, pois só agora é que estão a ser divulgados. E isso é feito a conta-gotas, parcialmente e com manifesta contrariedade.

6 de junho de 2007 às 11:40  
Blogger JNS said...

E se governo avançar é merdoso!

6 de junho de 2007 às 12:10  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Actualmente, muitas das discussões (e esta, sobre a Ota, não está a ser excepção) pouco mais são do que conversa-fiada do género:

- Vocês, ontem, eram a favor e agora são contra!

Ao que os atingidos respondem, a propósito dessa, ou de outra coisa qualquer:

- Vocês, ontem, eram contra e agora são a favor!

6 de junho de 2007 às 20:57  
Anonymous Anónimo said...

Duas observações :

a) Não surpreende que o presidente da Câmara de Santarém tome esta posição. O aeroporto que este governo descabelado quer construir na Ota seria verdadeiramente um aeroporto de Santarém e nunca o novo aeroporto de Lisboa.

b) A avaliar por esta e outras ocasiões, dá ideia de que o termo “patético”, que significa “comovente”, está cada vez mais a ser utilizado no sentido de “pateta”. O português é uma língua muito resvaladiça.
Faz lembrar o termo “casuístico”, que tem vindo a ser utilizado no sentido de “caso a caso”, até pelo ilustre Prof. Marcelo, mas que significa outra coisa completamente diferente. Deixo ao cuidado do Medina Ribeiro pôr isto à consideração dos seus leitores, com exemplos saborosos que só ele sabe descobrir.

Jorge Oliveira

7 de junho de 2007 às 07:19  

Enviar um comentário

<< Home