11.8.07

TURISMO CIENTÍFICO

Por Carlos Fiolhais

O ALENTEJO é também um local de turismo científico. A mais recente atracção é o espantoso Fluviário de Mora, onde se pode admirar uma variada fauna fluvial. Mas há o Centro Ciência Viva de Estremoz, dedicado ao mármore (está em execução um modelo gigante do sistema solar que chegará até Évora Monte). Para Grândola, nas antigas minas do Lousal, também está previsto um centro Ciência Viva, dedicado à exploração mineira.
Depois há curiosidades enormes em vários sítios da vasta planície alentejana: em Serpa (terra do naturalista Abade Correia da Serra) há um Museu do Relógio, em Campo Maior há um novíssimo Museu do Café (além de uma adega de Siza Vieira), em Cuba há o Insectozoo dedicado aos insectos sociais, em Alter do Chão há uma antiga Coudelaria, com os cavalos lusitanos, que se soube modernizar, em Portalegre há um bem conseguido Museu da Tapeçaria, e em Mértola há todo um conjunto histórico, com tecnologias milenares.
Évora é incontornável: para além do casario histórico, veja os azulejos científicos da velha Universidade e, nos arredores, o cromeleque dos Almendres. Quem, no Alentejo, preferir a proximidade do mar, não perca as selvagens falésias do Cabo Sardão, encimadas por um farol, em Odemira.
Tudo isto e ainda mais encontra-se no livro "Turismo Científico em Portugal", recentemente saído na Assírio e Alvim.
«DE RERUM NATURA» - [PH]

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