29.9.07
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1 Comments:
Tirem-me deste filme!
À medida que vão desaparecendo os vultos que, como Magalhães Mota, estiveram na origem da nossa democracia, vai-se também a minha credulidade em relação aos actuais protagonistas do filme em que o nosso Portugal está inserido.
Os actores até podiam ser bons, mas os episódios nos bastidores fazem-me pensar que afinal pegaram nos figurantes e deram-lhes os papéis principais. Intrigas, mais intrigas, jogadas e golpes baixos. A performance frente às câmaras também deixa muito a desejar.
Como nos filmes de categoria B, na política portuguesa o argumento é sempre o mesmo, só mudam os actores e algumas circunstâncias do enredo.
Se houvesse Óscares para a política em Portugal, haveria muitos nomeados, mas sinceramente, poucos vencedores. Já se houvesse Razzies (espécie de Óscares que premeiam o pior do cinema), teriam seguramente que mandar fazer mais estatuetas, porque haveria poucas, à conta de tantos vencedores ex-aequo.
Tal como nos filmes, salvo raras excepções (como a trilogia do Senhor dos Anéis, por exemplo), à medida que se vão fazendo as sequelas (ou neste caso, à medida que os anos passam e os governos se sucedem), a história vai perdendo interesse e qualidade. A razão é simples: não conseguem, nas sequelas, igualar o deslumbramento do primeiro filme: porque as expectativas são de que o filme actual surpreenda o espectador pela positiva, tanto ou mais que o anterior, e isso quase nunca acontece.
Bem sei que o último filme tem o “mérito” de fazer algumas coisas que outros não quiseram ou não conseguiram fazer. Mas isso não chega para deslumbrar os espectadores. O pior é que o actor que poderia (mais não vai) ter o papel principal no elenco do próximo filme também não transmite muita confiança.
Fico à espera de um final feliz para este filme, mas isso implicava um enorme plot twist. Não sei se há argumentista capaz de tal façanha.
A política em Portugal está como cinema português: de vez em quando aparece algo que nos anima, mas de resto, dá-me sono.
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