Às armas!
A actual Lei das Armas pode dar prisão aos militares que usem as suas espadas e espadins sem ser no exercício de funções, as transportem na via pública ou tenham em casa.
«DN» de 29 Nov 07
NO JÁ LONGÍNQUO ANO de 1970, entrei para a Marinha, no cumprimento do Serviço Militar Obrigatório.
E posso já me ter esquecido de muitas coisas menos da espada que na Escola Naval me atribuíram, a que me afeiçoei, e que tive à minha guarda durante toda a recruta. No entanto, sendo eu da Reserva Naval (o equivalente a miliciano do Exército), tive de a devolver depois da cerimónia do juramento de bandeira e recordo-me de que, durante algum tempo, ainda tive saudades dela.
E não voltaria a lembrar-me dessa simpática amiga se não se desse o caso de, hoje, o «DN» nos dar conta, numa notícia intitulada «Uso das espadas pelos militares foi ilegalizado», de que... - Bem, o melhor é ler!
NOTA: Na imagem, vê-se parte do arsenal de armas-brancas abrangidas pela referida lei (lâmina com comprimento superior a 10cm), que tenho na cozinha e que, pelos vistos, vou ter de entregar na esquadra do Arco-do-Cego.
Etiquetas: CMR
1 Comments:
Lê-se na referida notícia:
Sucede que as espadas e espadins, além de símbolo do oficial dos quadros permanentes, são uma "oferta pessoal" dada no fim dos cursos. Acresce que o melhor aluno da Academia é distinguido por países estrangeiros com espadas ou sabres (...).
"O que é que acontece quando [as] levam para casa? E quando acabam a vida militar?", interrogou-se uma das fontes.
Também os sargentos - e os próprios chefes de Estado-Maior das Forças Armadas - são distinguidos pelos seus pares estrangeiros com ofertas pessoais daquela natureza, onde os seus nomes surgem gravados nessas armas.
(...)
"A pressa do Governo em legislar", não incluindo militares na preparação da lei, e "o lóbi da PSP" que queria "o exclusivo" no ensino do manejo de armas explicam "a situação ridícula" a que se chegou, frisaram as fontes.
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