26.12.07

Como é gasto o nosso dinheiro


Entrecampos, Lisboa

Alguém saberá quanto é que isto custou? Quanto tempo trabalhou e quando funcionou pela última vez? E alguém terá sido responsabilizado pelo dinheiro atirado borda-fora? E não haverá ninguém que tenha por obrigação manter estes equipamentos a funcionar - ou, no mínimo, desmontar estas porcarias e vendê-las para o ferro-velho?

Ou será que, apesar das aparências, está tudo operacional?

O autor do melhor comentário que, até às 20h do próximo dia 29, seja feito a este assunto, ganhará um livro de ficção científica. No entanto, se se concluir que o que está causa, nestes desperdícios de dinheiros públicos, são casos de polícia, o prémio será um livro policial («Crime Impune», p. ex...).

-oOo-

Actualização (30 Dez 07): Foi decidido atribuir um prémio a João Castanhinha e outro a Dinada. Pede-se-lhes, pois, que escrevam para sorumbatco@iol.pt, indicando uma morada para envio dos livros.

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5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Com certeza que tem de haver alguém responsavel pelo bom funcionamento, não caiu ali do ceu!
Agora isso acontecer será pelo que demonstra a imagem um acto quase impossivel.
Porquê? Sei lá porquê?
Acho que daqui a poucos anos a palavra mais dita em Portugal vai ser: "PORQUÊ?".

26 de dezembro de 2007 às 15:19  
Blogger Contacte-nos said...

O mesmo se passa com tantas passagens aéreas com elevador dedicado a deficientes motores que estão espalhadas por essa lisboa fora, nomeadamente: Avenida Padre Cruz, passagem superior de Alcântara e as suas não existentes passadeiras rolantes, ascensores do Metropolitano, quantas vezes vejo pessoas necessitadas à espera do dito e pergunto-me se alguma vez chegará, etc...Depois temos aquelas normas tipicamente cá da terra como a da proibição de bicicletas no Metropolitano entre tantas outras normas mais ou menos irracionais(percebe-se em hora de ponta, mas se nem os idosos nesse periodo podem usufruir do passe social...).
Enfim, se fosse no Star-Trek bastaria dizer "- Beam me up Scotty" mas como estamos em Lisboa dizemos, léva-me as cavalitas Tony!

27 de dezembro de 2007 às 02:17  
Blogger Dinada said...

Caro,

Vivo a 50 metros desse local e assisti à construção dessa passagem aérea para peões. Posso garantir-lhe que a 'Geringonça' que serviria não só para deficientes motores mas também para a população idosa (a maior parte dos habitantes destes bairros envelhecidos) e também carrinhos de bebés NUNCA funcionou.

É um escândalo o estado de degradação a que chegou o equipamento que, calculo, tenho custado um dinheirão mas que se adivinhava à partida que seri logo uma trabalheira para utilizar. Exigia um cartão, obtido na Junta de Freguesia, atestando primeiramente a necessidade de o ter (???). Imagine-se uma Recém mãe, uma pessoa que parte uma perna, que fica temporariamente desabilitado.

Enfim, só disparates.

É o país que temos.

(se necessitar da minha identificação, eu enviá-la-ei)

27 de dezembro de 2007 às 11:01  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Este assunto também foi abordado ontem no blogue «O Carmo e a Trindade» (onde também pode ser comentado):
http://carmoeatrindade.blogspot.com

JPP afixou, hoje, as imagens no ABRUPTO:
http://abrupto.blogspot.com/

27 de dezembro de 2007 às 11:12  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Este equipamento foi objecto de um dos programas «Nós por cá», da SIC.
Pudemos assistir à Conceição Lino a telefonar para "quem de direito", e NINGUÉM lhe sabia responder à simples pergunta:

«Onde arranjar o cartão?»

Na realidade, nenhuma das pessoas com quem falou sabia, sequer, que "a coisa" existia, e C. Lino acabou por desistir.

No entanto, dado o caricato da situação e o impacto da TV, ainda pensei que iam compor aquilo (ou, ao menos, desmontar...), mas já lá vai um par de anos e a vergonha continua.

27 de dezembro de 2007 às 18:05  

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