9.1.08

«EU SOU A LENDA»

Alguém, que tenha visto este filme, o quer comentar aqui?

Em 2009, um vírus mortal dá cabo de 95% da população do globo. O pior é que, dos 5% que restam, a maioria ainda é afectada por "um outro problema esquisito"...

Surge então o herói da história (um militar-cientista), que, sabendo que é imune ao vírus, decide ficar em Nova Iorque (entretanto evacuada e isolada do mundo), apenas com o cão, para estudar o problema in-loco e tentar descobrir uma vacina.

Ora, como não há fome que não dê em fartura, quando, ao fim de um par de anos, começa a enlouquecer por falta de companhia (até o cão...), aparecem-lhe "companhias a mais" - especialmente de noite, como não podia deixar de ser...

Enfim, um filme que não é nada de especial, mas que se vê bem. Talvez a sua maior originalidade seja o facto de o fim ser exactamente o oposto do que é habitual em filmes do género.

4 Comments:

Blogger Célia said...

Deixo aqui a opinião que escrevi no meu blog após ter visionado este filme:

"Ontem aproveitei para ver o Eu Sou a Lenda, baseado no mítico livro de Richard Matheson (que ainda não li). Com uma premissa com bastante potencial, um excelente actor e uma boa oportunidade de utilização de efeitos especiais porreiros, este filme tinha tudo para vingar. Mas na minha opinião, isso não acontece. Apesar da boa interpretação de Will Smith, nunca, durante todo o filme, consegui sentir aquela ligação especial que sentimos sempre que um filme nos toca. Senti-me apenas uma espectadora e nunca me consegui sentir suficientemente aterrorizada ou desesperada como a personagem principal se sentia. De facto, não me convenceu. Não é um mau filme, mas acho que podia ter sido bem melhor."

9 de janeiro de 2008 às 22:48  
Anonymous Anónimo said...

Já estive para o ir ver mas no que toca a cinema sou muito picuinhas. Não dou quase 5 euros por este tipo de filmes. Se bem que, confesso, me suscitou alguma curiosidade.

10 de janeiro de 2008 às 00:00  
Blogger FranciscoSantos said...

Ao sair senti ter desperdiçado o meu dinheiro no bilhete. Mas, pior ainda, senti ter perdido o meu tempo.
O que é grave para quem nem é um cinéfilo e gosta de cinema sobretudo pela diversão que pode proporcionar.

10 de janeiro de 2008 às 21:05  
Blogger Pedro Tomás said...

A premissa do filme é muito boa mas parece-me ligeiramente mal executada. No entanto é um bom filme para quem gosta de filmes de heróis ou para quem quer levar a namorada e ficar com o braço cheio de nódoas negras :)

A primeira coisa a dizer e que não tem a ver com o filme em si é que uma das últimas SuperInteressantes aborda o que aconteceria se as cidades (nomeadamente Nova Iorque) ficassem subitamente sem seres humanos. Sugiro a sua leitura atenta, mesmo que não vejam o filme. É um tema interessante para reflectir: a natureza não iria sentir muito a nossa falta.

Quanto ao filme em si, (a partir daqui vai haver SPOILERs, por isso se não quiser não leia), segue a plot normal de todos os filmes catástrofe (como Armaggedon): um herói errante, um sidecick (neste caso o cão). O sidecick morre e logo a seguir aparece a tensão sensual com outra personagem e subitamente, o caos, com a solução final milagrosa a ser encontrada. Tal como em Armaggedon, a solução encontrada era desnecessária, mas na realidade tiraria todo o fim moral e a piada à história, por isso não dei o meu dinheiro por mal gasto.

Uma nota interessante: quase no final aparece um dos mauzões que nitidamente é o líder dos outros. Serve bem como arqui-inimigo, mas antes no filme o Will Smith diz que os infectados perderam todas as capacidades sociais, logo, o reconhecimento de um líder parece-me impossível. A mim pareceu-me um plot-hole, mas...

No meio de tudo, acho um filme médio. Se querem ver um filme a sério e gostam de film noir, vejam o American Gansgter (muito bom) ou o Corações Solitários (menos bom, mas muito bom ainda assim). Sugiro também o Jogos de Poder. Todos estes são baseados em histórias verídicas.

Falta-me ver o Eastern Promisses (Promessas Perigosas), do Cronenberg, que deve valer bem a pena.

11 de janeiro de 2008 às 12:09  

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