9.1.08

Passatempo «Manda quem pode, obedece quem deve»

À direita, vê-se a imagem da capa de um livro (oferta da gradiva), que será enviado ao autor do melhor comentário que, até às 20h da próxima sexta-feira, seja feito à notícia que se vê à esquerda (da 1ª página do Público de hoje) - [v. também aqui].
-oOo-
O júri decidiu atribuir o prémio a Cláudia Ribeiro e uma Menção Honrosa a R. da Cunha.

12 Comments:

Blogger Cidadão do Mundo said...

Com ou sem oferta é assim: Sócrates mentiroso, vamos começar a ser paus mandados do Sarkozy e da Merkel....a nossa soberania acabou,..isto é o princípio do fim.

9 de janeiro de 2008 às 13:54  
Blogger Pedro Barbosa Pinto said...

Agradar a Merkel, sarkozy e Brown, parece-me que foram para Sócrates apenas a cereja em cima do bolo.

Dar a resposta ao discurso de Cavaco no próprio dia, cheira-me a toma lá dá cá.

A ideia que eu tenho é que a opção OTA para o novo aeroporto de Lisboa vai ganhar.

9 de janeiro de 2008 às 14:21  
Blogger Contacte-nos said...

Continua-me a espantar o julgamento critico dos leitores face a tudo o que lêem nas capas, contra-capas e linhas dos nossos jornais; ok, confesso, tenho um bocadinho a mania da conspiração colectiva mas como é que se torna possivél, Merkel, Sarkosy ou Brown agarrarem no telefone e fazerem pressão junto do nosso josé?
Para mim é obvio e simples a questão, simplesmente não aconteceu caros comentadores, estava mais do que implícito no momento do tratado o aceitamento tácito por parte de todas as partes envolvidas na rectificação do dito, como demais hoje se constata.
Então o porquê desta notícia?
A quem interessa?
Porquê hoje a divulgação de tão Macabro Segredo nas páginas desse mollho de folhas, belo apanhado de press-releases, o jornal idolatrado pelas nossas maiores figuras intelectuais?
Pareçe-me bastante óbvio, a desculpabilização por terceiros (adjectivado pelo dom da Santidade Jornalística)de promessas eleitorais não cumpridas.

9 de janeiro de 2008 às 14:52  
Blogger Xelb said...

Referendo?
Risco de um não?
O tipo já recebeu as ordens de quem de direito...
Se não as cumpre leva um pontapé de tal monta que até as hemorródias lhe chegam às amígdalas...

9 de janeiro de 2008 às 17:35  
Blogger diogo said...

então não somos os bons alunos da ce ? um bom aluno obedece sempre . aí está a justificação ...

9 de janeiro de 2008 às 19:05  
Blogger Fernando Antolin said...

Eu sei que sou algo pessimista, mas olhem, If this is a blessing, it is certainly very well disguised !!

Abraços

Fernando Antolin

9 de janeiro de 2008 às 19:21  
Blogger R. da Cunha said...

Não é possível que "um animal feroz" como Sócrates, ele próprio, se definiu, se deixe pressionar por Merkel, Brown ou Sarkozy, mesmo todos juntos. Um animal feroz luta até que haja um vencedor nítido.
Não estava já tudo "apalavrado" desde a presidência alemã? Nem a França, nem a Holanda, nem o Reino Unido (pelo menos) podiam correr riscos, é evidente.

9 de janeiro de 2008 às 19:41  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

JPP, no «ABRUPTO», desanca o «Público». Vale a pena ler.
Aqui ficam algumas linhas, com o essencial da ideia:

(...) Teatro puro. Alguém acredita que até ontem o Primeiro-ministro ainda não tinha tomado a decisão? Seria não só um absurdo como completamente implausível como decision making. Aliás, se fosse assim como é descrito, a leviandade seria absoluta, tudo feito em cima dos joelhos. Mas não foi, porque esta é uma matéria sobre a qual o Primeiro-ministro tem certamente, de há muito, tomada uma decisão. O que o jornal relata é teatro, desinformação, uma lenda urbana criada a partir do gabinete do Primeiro-ministro para nos passar a mensagem de que o pobre Sócrates queria muito cumprir a sua promessa eleitoral, só que o Presidente e os seus colegas europeus não o deixaram, agarraram-no à última hora, in extremis e ele, pelos mais nobres motivos, lá teve que violentar a sua vontade.(...)

9 de janeiro de 2008 às 20:58  
Anonymous Anónimo said...

Estas notícias lançadas ao ar de que Sócrates estará a sofrer pressões tanto podem ser verdadeiras como não. No entanto não é esse o cerne da questão.

1º - Se isto realmente for verdade ( o que não me surpreenderia ), é mais uma prova do poder que Portugal tem na União Europeia e no quadro politico internacional. Os louvores que surgiram à presidência europeia portuguesa caiem em descrédito. Ou não. Para o típico português, o facto de que o nome deste país no canto da Europa irá surgir nos livros de história é satisfatório. Agora o que realmente é o Tratado e a forma como nos afecta pouco importa.

2º Se for mentira e apenas uma manobra de distracção também não será de admirar. Mais do que a questão do Referendo, aquilo sobre o qual é realmente importante reflectir é a confiança que o sistema democrático transpõe para os eleitores. E a comparação pode até parecer absurda mas… a crise de confiança das democracias liberais após a I Guerra Mundial teve que efeitos em países como Portugal? Pois bem. Acho que é altura de repensar um ideal de democracia inicialmente pensada pelos gregos. É que o poder que o povo tem é cada vez mais insignificante. Não se espantem depois com os elevados níveis de abstenção e não venham culpar os jovens da minha geração por não se interessarem por este ( e nas palavras de Sócrates) ‘folclore político’.



PS: A não ractificação do Tratado de Lisboa era realmente um desastre para a U.E.
Ui, ui… e Sócrates não poderia colocar isso no seu currículo.

9 de janeiro de 2008 às 23:56  
Blogger R. da Cunha said...

Volto de novo.
O referendo, a ter sido concretizado, não corria perigo para o país. Só uma minoria iria votar e, tenho para mim, o "sim" venceria largamente. Mas, neste caso, era vinculativo ou teria que ir à AR?
O problema é que isso conduziria a que a pressão popular noutros países se fizesse sentir e aí as coisas podiam ser mais complicadas.
Sócrates não tinha outra saída, embora fique no seu curriculum mais uma promessa não cumprida.

10 de janeiro de 2008 às 00:24  
Blogger Master said...

O único comentário a fazer é "HABITUEM-SE!"

10 de janeiro de 2008 às 12:31  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

O júri decidiu atribuir o prémio a Cláudia Ribeiro e uma Menção Honrosa a R. da Cunha.

Obrigado a todos!

11 de janeiro de 2008 às 20:35  

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