6.2.08

O Clube dos Amigos do Peão - II

O QUE MAIS ESPANTA, nesta e em todas as outras cenas semelhantes, é o ar - como direi? - resignado de toda esta gente, como se isto fosse uma sina à qual não podem fugir. E, se calhar, têm muita razão...
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Repare-se que, mesmo em ruas onde se meteram pilaretes, tal não foi suficiente - ou porque eram escassos, ou porque foram derrubados e não reerguidos. A incúria, quando se junta à falta de civismo e à impunidade, dão origem a uma cidade de onde só apetece FUGIR!
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Razão tinha a saudosa Hermínia Silva, quando dizia «Estão mesmo a pedir...» (lembram-se o quê?)

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2 Comments:

Blogger dorean paxorales said...

Resignados? Às vezes, pior que isso.

Não me lembro quando publiquei a estória e não encontro o linque.
Reescrevo-a para vosso gozo.

É um café de esquina ao qual o dono aproveitou o passeio larguíssimo para lhe acrescentar uma pequena esplanada. Para tal, paga licença à CML. A esplanada é tão pequena que ninguém se coibe de estacionar a totalidade da viatura no espaço para pedestres que ainda sobra.
E agora, o inefável acontece à minha frente: um casal de meia-idade passa com dificuldade por entre as cadeiras e os carros e vai reclamando, furibundo, contra... a esplanada.

Lisboa, algures na primavera de 2007.

10 de fevereiro de 2008 às 20:24  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Boa!

Sugiro-lhe, então, que visite «O Carmo e a Trindade»
http://carmoeatrindade.blogspot.com/

para 'cenas' só de Lisboa.

10 de fevereiro de 2008 às 20:31  

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