5.4.08

NUMA ALTURA em que, a propósito de tudo e de nada, tanto se fala de Portugal e do Brasil, é altura para matutar porque é que tão pouco se sabe (ou se fala) do período 1808-1821, em que a corte portuguesa permaneceu no Brasil; e porque é que não teve pressa nenhuma em regressar - mesmo depois de rechaçadas as invasões francesas (e até da queda de Napoleão), que estiveram na origem da fuga de tanta e tão grada gente (8 a 15 mil pessoas).
*
Já se percebeu que esta conversa toda é para dizer que o livro que aqui se mostra é, pura e simplesmente, uma pérola para quem se interesse pelo assunto (nomeadamente pelo domínio inglês sobre Portugal, pela ascensão de D. Carlota Joaquina, de D. Pedro e D. Miguel, etc.).

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5 Comments:

Blogger Zen71 said...

Talvez algo simples como o bom clima, as frutas exóticas e as mulatas apelativas.

Os portugueses nunca têm motivos demasiado introspectivos para as suas acções. Somos um povo de "sinto, logo faço".

5 de abril de 2008 às 22:03  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Na realidade, sofreram muito com o calor.
Acabaram por ir ficando por muitas e diversas razões:
As monarquias equivalentes, por essa Europa fora, estavam a contas com Napoleão, revoluções, etc.
Os ingleses começaram a mandar em Portugal mais do que o "necessário" (Wellington, Beresford, etc).
A revolução liberal de 1820 não ajudou nada.
D. Carlota meteu-se-lhe na cabeça conquistar terras a sul do Brasil, pertencentes a Espanha.
Rebentaram revoltas independentistas no Brasil.
D. João VI queria (e conseguiu, a muito custo) acumular o trono do Brasil com o de Portugal.
D. Pedro acabou por ficar imperador (embora depois viesse a Portugal disputar o trono com o irmão D. Miguel).

Etc

5 de abril de 2008 às 22:13  
Blogger vieiradospneus said...

Boa noite Carlos.
Venho apenas dizer-lhe dizer que lhe passou este apontamento do seu amigo Joaquim Letria:

"Pinto da Costa
Há gente que, se pudesse, já tinha mandado abater Jorge Nuno Pinto da Costa. Uns por razões pessoais, outros por razões clubísticas. O único mal que eu lhe desejaria era que fosse contratado para presidente do SLB até pôr o Glorioso em ordem.
Já que o Benfica chegou ao ponto de ter presidentes com cartão do Porto que, ao menos, vão buscar o melhor que há.
Ao fim de anos de tentativas frustradas, lá conseguiram que Pinto da Costa se sente no banco dos réus, num dos casos do cómico processo do Apito Dourado. Serviu esse propósito a passagem de um livro da "escritora" Carolina Salgado, com quem o presidente do Porto terá agora que alternar, já que será a sua palavra contra a dela a desfazer a solidez da "prova". A menos que mandem fazer mais um filme ou encomendem outro livro para a menina assinar.

Joaquim Letria"

6 de abril de 2008 às 03:20  
Blogger vieiradospneus said...

Desculpe o arrazoado inicial do meu post anterior. Julgo poder perceber-se, mesmo assim, o que pretendia escrever:

"Venho apenas dizer-lhe que lhe passou despercebido este apontamento do seu amigo Joaquim Letria".

6 de abril de 2008 às 03:26  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

vieiradospneus,

De facto, não li. Suponho que tenha saído no "24 horas", mas não compro o jornal e nem sempre vou ver a edição online.

Por outro lado, ele também não me tem enviado essas crónicas para publicação no blogue, pois as únicas que, actualmente, se estão a afixar, são as «Histórias para ler e deitar fora», de 2 em 2 semanas, às sextas.

6 de abril de 2008 às 08:44  

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