A prenda de Natal que recebi dos responsáveis pelo estacionamento em Lisboa
Ao contrário do que possa parecer, o BMW não 'vai a passar' - está apenas 'devidamente' estacionado. Quanto a mim e ao jovem do boné... lá acabámos por conseguir atravessar a rua
POUCO ANTES de tirar esta fotografia, fui à EMEL revalidar o meu dístico de residente. O anterior era gratuito e válido por 3 anos; o actual é pago, e anual. Mas tudo bem; não me importo de fazer a minha parte desde que as pessoas cujo ordenado ajudo a pagar façam a sua. Só que isso, como muito bem sabe quem conhece Lisboa, é do domínio da ficção delirante.
Por sinal, acabar com estas situações era a Promessa n.º 9 do programa de António Costa; entretanto, as coisas só não estão na mesma porque pioraram. Mas, como em tudo há um lado bom, veja-se [aqui] os magníficos prémios que a sua insensibilidade pode proporcionar - incluindo opíparas almoçaradas de lagosta, todos os meses, no Gambrinus!
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Actualização: esta fotografia, juntamente com outras não menos absurdas, está também afixada no blogue O Carmo e a Trindade [aqui], onde um leitor defende o direito de os condutores procederem assim.
Etiquetas: CMR
3 Comments:
Isto é o reflexo do civismo daqueles que sem oposição, de quem a podia fazer com eficácia, o poder (todos os Antónios Costa), fazendo deste país, um país do terceiro mundo, que a porpaganda teima em desmentir.
Caro CMR, nao sei se o seu esforco nao acaba por ser, com o tempo, parte do problema. Embora os postes+fotos sejam informativos e às vezes divertidos (embora o gosto final seja sempre triste), nao sao realmente eficazes, no que se trata de fazer com que algo mude.
Por isso sugiro que use os seus meios de comunicacao para criar um "movimento" cívico contra estas situacoes, onde os cidadaos se podem manifestar. Por exemplo, alguns métodos que me vêm à cabeca:
- deixar um cartao no pára-brisas de cada carro, explicando simpaticamente que o senhor condutor está a prejudicar alguém
- deixar uma "multa simbólica", como se cada cidadao tivesse o poder de controlar estas situacoes
- deixar um cartao com tom ameacador (?)
- e mais radical: fazer como o pai da actriz principal do filme "2 dias em Paris", que riscava os carros estancionados em cima do passeio enquanto tentava passar à volta deles. (mas seria melhor deixar um pequeno cartao a avisar porque o dano foi feito) Porque por mais que se apele à boa consciência das pessoas, é apenas pela carteira que se podem educar.
Isto foram apenas sugestoes improvisadas, sem método. Que tal, prefere estar passivo ou activo?
Este assunto é abordado com muito mais detalhe num outro blogue, especificamente dedicado a problemas de Lisboa:
http://carmoeatrindade.blogspot.com/
Aqui, no Sorumbático, afixo só uma coisa ou outra.
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