26.2.09

As religiões e a liberdade

Por C. Barroco Esperança
A RELIGIÃO CONTINUA A SER um feudo difícil de abordar, uma reserva protegida por medos, um espaço imune à crítica e defendido do escrutínio.
Pode criticar-se uma ideologia política, um sistema filosófico ou, até, uma evidência científica mas pôr em dúvida que o arcanjo Gabriel ditou o Alcorão a Maomé, entre Medina e Meca, ou que Moisés recebeu de Deus os Mandamentos, no Monte Sinai, é motivo de crispação e ameaças.
Em épocas de crise, quando a insegurança das pessoas procura arrimo no sobrenatural, as religiões ganham força e os descrentes são olhados com desconfiança e raiva. Os bruxos, quiromantes e outros profissionais de ofícios correlativos também expandem o negócio, nestas alturas, mas o sobrenatural é um domínio que é arriscado devassar. (...)
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