O direito à honestidade
Por António Barreto
Se o desonesto conhecesse as vantagens de ser honesto,
seria honesto ao menos por desonestidade.
Sócrates (filósofo grego)
seria honesto ao menos por desonestidade.
Sócrates (filósofo grego)
OS PORTUGUESES usufruem, felizmente, de um imenso rol de direitos. A leitura da Constituição é suficiente para termos essa certeza. Outros diplomas, das Cartas europeia e universal à lei avulsa, garantem esses mesmos direitos, alargando-os, desenvolvendo-os e dando-lhes tradução prática. Nem todos esses direitos são realmente garantidos e direitos há, os direitos sociais especialmente, cuja eficácia real é duvidosa (direito ao emprego, direito ao alojamento digno, direito à cultura, etc.), mas que encontram, no Estado, obrigações derivadas (subsídios de desemprego e social de inserção, etc.). Entre outras lacunas, um direito faz falta aos cidadãos: o direito à honestidade dos seus dirigentes políticos, económicos e empresariais.
A HONESTIDADE é um valor em decadência há muito tempo. Não que tenha sofrido, como muitos pensam, da avalanche moderna que se traduz na frase feita: “Hoje, já não há valores”! Aconteceu simplesmente que outros valores mais altos se levantaram. (...)
Texto integral [aqui]
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1 Comments:
Pode parecer, será mesmo, patético mas quem sabe num futuro próximo não façam desaparecer, de vez, dos dicionários que os educadores utilizam para criar indivíduos, a palavra, e consequente significado de, honestidade. E veremos daqui a poucas anos pessoas a perguntar: " O que é que é aquela coisa de que se falava antes, a honestidade? ".
Ab
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