8.3.09

O direito à honestidade

Por António Barreto
Se o desonesto conhecesse as vantagens de ser honesto,
seria honesto ao menos por desonestidade.

Sócrates (filósofo grego)
OS PORTUGUESES usufruem, felizmente, de um imenso rol de direitos. A leitura da Constituição é suficiente para termos essa certeza. Outros diplomas, das Cartas europeia e universal à lei avulsa, garantem esses mesmos direitos, alargando-os, desenvolvendo-os e dando-lhes tradução prática. Nem todos esses direitos são realmente garantidos e direitos há, os direitos sociais especialmente, cuja eficácia real é duvidosa (direito ao emprego, direito ao alojamento digno, direito à cultura, etc.), mas que encontram, no Estado, obrigações derivadas (subsídios de desemprego e social de inserção, etc.). Entre outras lacunas, um direito faz falta aos cidadãos: o direito à honestidade dos seus dirigentes políticos, económicos e empresariais.
A HONESTIDADE é um valor em decadência há muito tempo. Não que tenha sofrido, como muitos pensam, da avalanche moderna que se traduz na frase feita: “Hoje, já não há valores”! Aconteceu simplesmente que outros valores mais altos se levantaram. (...)
Texto integral [aqui]

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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pode parecer, será mesmo, patético mas quem sabe num futuro próximo não façam desaparecer, de vez, dos dicionários que os educadores utilizam para criar indivíduos, a palavra, e consequente significado de, honestidade. E veremos daqui a poucas anos pessoas a perguntar: " O que é que é aquela coisa de que se falava antes, a honestidade? ".

Ab

9 de março de 2009 às 01:27  

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