O tártaro
Por Joaquim Letria
ONTEM REFERI-VOS AQUI Jean Larteguy. Hoje, deixem-me falar-vos de Constantin Melnik que publicou em Moscovo “Os Espiões, realidades e fantasmas”.Os jovens deviam aproveitar o tempo para conhecerem este homem fascinante e outras figuras interessantes que infelizmente têm pouco a ver com as figuras que povoam a realidade de hoje.
Conselheiro de Miguel Debré nos anos 50 e 60, patrão da espionagem e da contra-espionagem francesa durante a guerra da Argélia, dos conflitos africanos e da Indochina, Constantin Melnik tomou polémicas decisões quanto a acções clandestinas, tornando, por vezes, muito conturbada a idade de ouro dos serviços secretos.
Nem todas as acções foram nobres ou de inteira justeza. Até ao “Affaire Ben Barka”, os serviços de espionagem franceses eram respeitados. Depois, nem por isso, compreensivelmente. Oriundo duma família nobre de russos brancos, Melnik mereceu a alcunha que o jornal “Canard Enchainé” lhe pôs: “O SDECE Tártaro” e que lhe ficou para o resto da vida.
Melnik é hoje escutado, com o maior interesse, em Moscovo e Londres, onde espiões, jornalistas, políticos e historiadores lutam pelas suas confidências. Talvez por isso lançou em Moscovo o seu último livro este SDECE (Serviço de Documentação Exterior e Contra Espionagem) Tártaro, que se chegar a Novembro completará 82 anos de idade.
ONTEM REFERI-VOS AQUI Jean Larteguy. Hoje, deixem-me falar-vos de Constantin Melnik que publicou em Moscovo “Os Espiões, realidades e fantasmas”.Os jovens deviam aproveitar o tempo para conhecerem este homem fascinante e outras figuras interessantes que infelizmente têm pouco a ver com as figuras que povoam a realidade de hoje.
Conselheiro de Miguel Debré nos anos 50 e 60, patrão da espionagem e da contra-espionagem francesa durante a guerra da Argélia, dos conflitos africanos e da Indochina, Constantin Melnik tomou polémicas decisões quanto a acções clandestinas, tornando, por vezes, muito conturbada a idade de ouro dos serviços secretos.
Nem todas as acções foram nobres ou de inteira justeza. Até ao “Affaire Ben Barka”, os serviços de espionagem franceses eram respeitados. Depois, nem por isso, compreensivelmente. Oriundo duma família nobre de russos brancos, Melnik mereceu a alcunha que o jornal “Canard Enchainé” lhe pôs: “O SDECE Tártaro” e que lhe ficou para o resto da vida.
Melnik é hoje escutado, com o maior interesse, em Moscovo e Londres, onde espiões, jornalistas, políticos e historiadores lutam pelas suas confidências. Talvez por isso lançou em Moscovo o seu último livro este SDECE (Serviço de Documentação Exterior e Contra Espionagem) Tártaro, que se chegar a Novembro completará 82 anos de idade.
«24 horas» de 25 de Agosto de 2009
Etiquetas: JL
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