Apontamentos de Lisboa - 'Pequena e Média'... criminalidade
A FOTO DE CIMA é de sexta-feira passada e mostra um marco de correio que, dia-sim-dia-não, é arrombado. Quando o fotografei, havia no interior uma carta... As outras fotos são de hoje. Todas estas caixas ficam na mesma rua, e mostram um fenómeno de que só agora se começa a falar com alguma frequência: os assaltos a caixas de correio.
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Em tempos, em conversa com um graduado da PSP (a propósito dos assaltos a parquímetros, feitos à vista de toda a gente), ele disse-me que um dos motivos por que não podiam fazer nada (mesmo que apanhassem os larápios - o que, já de si, não era fácil) era que a EMEL não apresentava queixa..
Recentemente, e com pouco tempo de intervalo, pude testemunhar três roubos, à luz do dia, numa mesma livraria. Da primeira vez, tomei até nota da matrícula do carro em que os ladrões fugiram, e ofereci-me para testemunha. Em nenhum dos casos o lesado quis apresentar queixa. «Não adianta nada...» - foi, sempre, a resposta. Por experiência própria, sei que é verdade, e também muitas das vítimas temem represálias. A grande vantagem dessa inacção é que contribui para a melhoria das estatísticas da criminalidade - o que já não é mau de todo.
2 Comments:
Pois
E após as eleições quem vai casar
com a carochinha?
Eu estava lá e quando vi a caixa até pensei que ela estava desactivada há muito.
Mas é uma das razões porque deixei de confiar nesse tipo de caixas de rua.
Mas tenho a sorte de ter ao pé de mim uns CTT sempre abertos e que funcionam bem.
Devo ter nascido com o "cú virado para a lua" ou, pelo menos, para uma caixa de correio!
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